Content, Object, and Phenomenal Character
DOI:
https://doi.org/10.5007/1808-1711.2012v16n3p417Resumo
A tese de que experiências perceptivas possuem conteúdo representacional, ou a teoria do conteúdo, tem sido alvo dos defensores da chamada teoria do objeto. Parte da disputa, conforme argumento nesse artigo, apóia-se na incompreensão da noção de conteúdo. Mas esse desacordo deve-se também, em parte, a questões substanciais. Uma vez que o núcleo substancial da disputa é trazido à tona, pretendo aqui: (1) rejeitar os argumentos levantados contra a teoria do conteúdo por Campbell (2002), Travis (2004) e Brewer (2006); (2) criticar as tentativas de Brewer (2006, 2007, 2008, 2011) de defender a teoria do objeto; (3) refinar os argumentos de Pautz (2007, 2008, 2009, 2010, 2011) contra a teoria do objeto, que apelam principalmente para o fato dela não conseguir explicar o papel fundacional das experiências alucinatórias; (4) e finalmente julgar a questão a favor da teoria do conteúdo e contra a superestimação da intuição ingênua.
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