The Asymmetry Between the Practical and the Epistemic: Arguing Against the Control-View
DOI:
https://doi.org/10.5007/1808-1711.2013v17n3p383Resumo
É uma crença generalizada entre filósofos que nós seres humanos (ao contrário de outros animais) somos capazes de dar um passo atrás diante de nossas inclinações para agir de certo modo e de considerar se devemos assim agir. Se julgarmos que há razões o suficiente em favor de seguir nossa inclinação inicial, estaremos definitivamente motivados a assim agir e, caso tudo corra bem, agiremos. Essa forma de ver a agência humana naturalmente leva à ideia de que nossas ações são auto-determinadas, ou que estão sob nosso controle. Alguns vão além a ponto de dizer que deveríamos estender os aspectos fundamentais desta concepção do agir humano à dimensão epistêmica. Nós chamamos essa de ‘a tese do controle’. Apresentaremos aqui um argumento forte contra a tese do controle. Enquanto que temos controle substancial sobre nossas vidas práticas, é muito improvável que isto se estenda para nossas vidas epistêmicas. Nossa discussão procederá em três estágios. Apresentaremos duas assimetrias entre nossas vidas práticas e epistêmicas que serão seguidas de um argumento geral contra a tese do controle.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

A obra Principia de http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/principia/index foi licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Com base na obra disponível em www.periodicos.ufsc.br.