The Asymmetry Between the Practical and the Epistemic: Arguing Against the Control-View

Autores

  • André J. Abath Departamento de Filosofia – UFMG Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Av. Antônio Carlos, 6627, Cidade Universitária 31270-901 Belo Horizonte, MG BRASIL
  • Leonardo de Mello Ribeiro Departamento de Filosofia – UFMG Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Av. Antônio Carlos, 6627, Cidade Universitária 31270-901 Belo Horizonte, MG BRASIL

DOI:

https://doi.org/10.5007/1808-1711.2013v17n3p383

Resumo

É uma crença generalizada entre filósofos que nós seres humanos (ao contrário de outros animais) somos capazes de dar um passo atrás diante de nossas inclinações para agir de certo modo e de considerar se devemos assim agir. Se julgarmos que há razões o suficiente em favor de seguir nossa inclinação inicial, estaremos definitivamente motivados a assim agir e, caso tudo corra bem, agiremos. Essa forma de ver a agência humana naturalmente leva à ideia de que nossas ações são auto-determinadas, ou que estão sob nosso controle. Alguns vão além a ponto de dizer que deveríamos estender os aspectos fundamentais desta concepção do agir humano à dimensão epistêmica. Nós chamamos essa de ‘a tese do controle’. Apresentaremos aqui um argumento forte contra a tese do controle. Enquanto que temos controle substancial sobre nossas vidas práticas, é muito improvável que isto se estenda para nossas vidas epistêmicas. Nossa discussão procederá em três estágios. Apresentaremos duas assimetrias entre nossas vidas práticas e epistêmicas que serão seguidas de um argumento geral contra a tese do controle.

 

 

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Publicado

2013-09-28

Edição

Seção

Artigos