Can dispositionalism about belief vindicate doxasticism about delusion

Autores

  • José Eduardo Porcher Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5007/1808-1711.2015v19n3p379

Resumo

Os delírios clínicos têm sido tradicionalmente caracterizados como crenças pela psiquiatria. No entanto, os filósofos têm recentemente lidado com a literatura empírica e produzido uma série de objeções ao assim chamado status doxástico da ilusão, decorrente, principalmente, da incompatibilidade entre o papel funcional dos delírios e o que se espera das crenças. Em resposta a isso, um apelo ao disposicionalismo sobre a natureza da crença tem sido proposto para reivindicar o status doxástico da ilusão. Neste artigo,  apresentarei em primeiro lugar as objeções à atribuição de crenças aos pacientes delirantes e a aplicação de disposicionalismo na tentativa de justificar o doxasticismo. Avaliarei então essa aplicação e algumas respostas para as objeções à caracterização doxástica. Finalmente, ofererei algumas conclusões sobre os limites dos conceitos psicológicos populares na caracterização e explicação dos fenômenos psicológicos complexos, tais como os delírios.

Biografia do Autor

José Eduardo Porcher, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pesquisador de Pós-Doutorado (PNPD/CAPES) vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Paraná. Bacharel, Mestre e Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Publicado

2015-09-08

Edição

Seção

Artigos