Can dispositionalism about belief vindicate doxasticism about delusion
DOI:
https://doi.org/10.5007/1808-1711.2015v19n3p379Resumo
Os delírios clínicos têm sido tradicionalmente caracterizados como crenças pela psiquiatria. No entanto, os filósofos têm recentemente lidado com a literatura empírica e produzido uma série de objeções ao assim chamado status doxástico da ilusão, decorrente, principalmente, da incompatibilidade entre o papel funcional dos delírios e o que se espera das crenças. Em resposta a isso, um apelo ao disposicionalismo sobre a natureza da crença tem sido proposto para reivindicar o status doxástico da ilusão. Neste artigo, apresentarei em primeiro lugar as objeções à atribuição de crenças aos pacientes delirantes e a aplicação de disposicionalismo na tentativa de justificar o doxasticismo. Avaliarei então essa aplicação e algumas respostas para as objeções à caracterização doxástica. Finalmente, ofererei algumas conclusões sobre os limites dos conceitos psicológicos populares na caracterização e explicação dos fenômenos psicológicos complexos, tais como os delírios.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
![Licença Creative Commons](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/88x31.png)
A obra Principia de http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/principia/index foi licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Com base na obra disponível em www.periodicos.ufsc.br.