Nível de conhecimento e práticas de hidratação em atletas de futebol de categoria de base

Autores

  • Fabrícia Geralda Ferreira Universidade Federal de Viçosa, Vicçosa, MG. Brasil.
  • Janaína Lubiana Altoé Universidade Federal de Viçosa, Vicçosa, MG. Brasil.
  • Rafael Pires Silva Universidade Federal de Viçosa, Vicçosa, MG. Brasil.
  • Lilyane Perny Tsai Universidade Federal de Viçosa, Vicçosa, MG. Brasil.
  • Alex de Alexandre Fernandes Universidade Federal de Viçosa, Vicçosa, MG. Brasil.
  • Ciro José Brito Centro Universitário de Minas Isabela Hendrix
  • João Carlos Bouzas Universidade Federal de Viçosa, Vicçosa, MG. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2009v11n2p202

Resumo

O objetivo deste trabalho foi investigar o nível de conhecimento e hábitos de hidratação de atletas de futebol da categoria de base. Foram avaliados 216 atletas do sexo masculino, com idade média de 18± 0,9 anos, pertencentes a clubes da primeira e da segunda divisão de quatro Estados brasileiros, possuindo em média 8,7 ±2,6 anos de prática na modalidade. A metodologia empregada foi do tipo exploratória, através de uma pesquisa descritiva, utilizando-se um questionário composto por 18 perguntas objetivas auto-administrado. Os principais resultados indicaram que 32,3% e 30,1% dos atletas em competições e treinamentos, respectivamente, não apresentam estratégia de consumo de líquidos apropriada. Um total de 1,4% e 4,6% informou que nunca hidratam em treina¬mento e competição, respectivamente. Quando questionados sobre a solução (água ou isotônico) consumida antes, durante e após o exercício, a água apresentou maior índice de resposta em todos os momentos. Aproximadamente, 80 atletas, se hidratam somente após a sensação de sede. Dentre as soluções ingeridas, a Coca-Cola® aparece com 11,1% de adeptos. Somente 27,8% registram o peso corporal freqüentemente e 54,16% afirmaram não ter idéia de como deve ser realizada uma adequada hidratação. Os sintomas mais comuns apresentados pelos atletas foram câimbras (53,2%), sede intensa (37,5%) e dor de cabeça (33,8%). Esses resultados sugerem que os jogadores de futebol da categoria de base apresentam uma série de hábitos inadequados de hidratação, o que pode propiciar menor rendimento nos treinamentos e competições.

Biografia do Autor

João Carlos Bouzas, Universidade Federal de Viçosa, Vicçosa, MG. Brasil.

O LAPEH foi constituído em 1991, para dar suporte as aulas práticas da disciplina Fisiologia do Esforço do Curso de Ed. Física e Nutrição. Atualmente dá suporte ao curso de mestrado, nas linhas de hidratação, desidratação, fatores de risco coronariano, avaliação física e gasto energético. Três professores atuam diretamente em sua estrutura com 15 alunos de mestrado e 7 de IC.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais