Validade de equações antropométricas para a estimativa da gordura corporal em idosos do sul do Brasil

Autores

  • Cassiano Ricardo Rech Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ponta Grossa, PR. Brasil
  • Luiz Rodrigo Augustemak de Lima Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Braian Alves Cordeiro Universidade do Vale do Itajaí. Itajaí, SC. Brasil.
  • Edio Luiz Petroski Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n1p1

Resumo

O objetivo do presente estudo foi analisar a validade cruzada de equações antropométricas para a estimativa do percentual de gordura corporal (%GC) em idosos brasileiros. Foram avaliados 180 idosos (120 mulheres e 60 homens) com idade entre 60 e 81 anos, a partir da medida das variáveis de estatura, massa corporal e perímetros corporais. Sete equações baseadas em medidas antropométricas foram testadas em relação aos critérios de validade cruzada sugeridos por Lohman. Utilizou-se da análise gráfica dos resíduos proposta por Bland e Altman para verificar a concordância das equações com o método critério, tendo como referência a medida de %GC estimado pela Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA). O grupo avaliado apresentou um índice de massa corporal entre 18,4 kg/m2 e 39,3kg/m2. O %GC médio foi de 23,1% nos homens e 37,3% nas mulheres, com variação de 6% a 51,4%. Os resultados apontam, para homens, as equações de Tran e Weltmann e de Deurenberg et al. não diferiram da medida da DEXA (p>0,05) e demonstraram concordância de 68,2% (r=0,78) e 72,8% (r=0,74), respectivamente. Enquanto que para as mulheres, as equações de Tran e Weltmann e de Gonçalves, não diferiram da medida da DEXA (p>0,05) e apresentam concordância de 66,0% (r=0,76) e 72,9% (r=0,75), respectivamente. Conclui-se que as equações antropométricas propostas na literatura diferem em relação à capacidade preditiva do %GC. Sugere-se cautela na utilização das equações antropométricas para a estimativa do %GC em idosos.

Biografia do Autor

Cassiano Ricardo Rech, Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ponta Grossa, PR. Brasil

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4751483A3

Luiz Rodrigo Augustemak de Lima, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4592816E7

Braian Alves Cordeiro, Universidade do Vale do Itajaí. Itajaí, SC. Brasil.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4759458D2

Edio Luiz Petroski, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4768557J7

Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787100D6

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Publicado

2010-12-11

Edição

Seção

Artigos Originais