Componentes de variância genética e ambiental nos padrões de atividade física de gêmeos. Exploração das possibilidades da entropia aproximada

Autores

  • Ramon de Brito Costa Pinheiro Lima CIFI2D: grupo 3 – Desporto, Genética e Comportamento Motor; Laboratório de Cineantropometria e Estatística Aplicada, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto
  • Rogério César Fermino Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR,
  • André Filipe Seabra CIFI2D: grupo 3 – Desporto, Genética e Comportamento Motor; Laboratório de Cineantropometria e Estatística Aplicada, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto
  • Rui Manuel Garganta CIFI2D: grupo 3 – Desporto, Genética e Comportamento Motor; Laboratório de Cineantropometria e Estatística Aplicada, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto
  • José António Ribeiro Maia CIFI2D: grupo 3 – Desporto, Genética e Comportamento Motor; Laboratório de Cineantropometria e Estatística Aplicada, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n4p246

Resumo

O principal objetivo deste estudo foi estimar a contribuição dos fatores genéticos no padrão da atividade física (AF) de gêmeos através da estatística entropia aproximada (EA). A amostra foi constituída por 162 pares de gêmeos monozigóticos (MZ) e dizigóticos (DZ) com idade entre seis e 18 anos, residentes em Portugal. A AF foi medida pelo acelerômetro Tritrac-R3D durante cinco dias de uma semana habitual. Para descrever o padrão da AF, recorreu-se a descrição da EA estimada através do software Cine Wizard. A determinação da zigotia foi realizada com base no método direto de análise do DNA. Para a análise dos dados, foram utilizados diferentes softwares como SYSTAT 10.0, STATA 10,0 e o Twinan92. A EA foi calculada para três diferentes fenótipos de AF, classificados de acordo com a quantidade de dias de mensuração (EA 5, 3 e 2 dias). Foi utilizado o recurso a modelos distintos para descrever o padrão das matrizes de covariância entre pares de gêmeos (variância genética, envolvimento comum e único) e o nível de significância foi fixado em 5%. Foi verificada a presença de agregação fraterna na EA com uma maior homogeneidade entre os gêmeos MZ. Pode-se concluir que os fatores genéticos apresentaram forte influência, na variação interindividual, no padrão de AF e sua contribuição variou entre 44 e 89%.

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais