Potência muscular e capacidade de sprints repetidos em jogadores de futebol

Autores

  • Juliano Dal Pupo UFSC
  • Carlos Miguel Porto Almeida Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê, SC, Brasil.
  • Daniele Detanico Universidade de Blumenau, Blumenau, SC, Brasil.
  • Juliano Fernandes da Silva Universidade Federal de Santa Catarina - Laboratório de Esforço Físico, Florianópolis, SC. Brasil.
  • Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis, SC. Brasil.
  • Saray Giovana dos Santos Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis, SC. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n4p255

Resumo

A potência muscular é uma das qualidades físicas mais importantes da performance de jogadores de futebol, sendo imprescindível a manutenção da mesma no decorrer da partida. Assim, objetivou-se investigar os níveis de potência muscular em jogadores de futebol antes e após realizarem sprints repetidos (SR), assim como as relações entre a potência e o desempenho nos SR. Participaram 20 jogadores de futebol da categoria sub-20, com idades entre 18-20 anos. O design do estudo consistiu em: execução dos saltos verticais; execução dos SR; nova execução de saltos verticais e coleta de amostra sanguínea. Para a mensuração da potência muscular realizou-se o Continuous Jump (CJ) sobre uma plataforma de força piezoelétrica e para a avaliação dos SR, foi utilizado o RAST test. Não foi observada diferença significativa nos níveis de potência muscular após a realização dos SR (p=0,57). Verificou-se diferença significativa nos tempos do primeiro até o quinto sprint (p< 0,01), não sendo observada diferença entre o quinto e o sexto (p=0,06). A altura no CJ antes da realização dos SR correlacionou-se com o tempo no primeiro sprint (r=-0,62; p< 0,01), com o melhor tempo (r=-0,60; p< 0,01) e com o tempo médio nos sprints (r=-0,54; p< 0,01). Pode-se concluir que os jogadores analisados não apresentaram redução significativa nos níveis de potência após a realização dos SR. Houve decréscimo do desempenho do primeiro até o quinto sprint, sendo mantido entre o quinto e o sexto. Os níveis de potência muscular foram determinantes na capacidade dos jogadores realizarem um sprint máximo, assim como sucessivos sprints.

Biografia do Autor

Juliano Dal Pupo, UFSC

Doutorando em Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade Federal de Santa Catarina - Laboratório de Biomecânica, Florianópolis, SC. Brasil.

Carlos Miguel Porto Almeida, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê, SC, Brasil.

Mestre em Educação Física - Professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Xanxerê, SC, Brasil.

Daniele Detanico, Universidade de Blumenau, Blumenau, SC, Brasil.

Mestre em Educação Física. Professora da Fundação Universidade de Blumenau, Blumenau, SC, Brasil.

Juliano Fernandes da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina - Laboratório de Esforço Físico, Florianópolis, SC. Brasil.

Doutorando em Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade Federal de Santa Catarina - Laboratório de Esforço Físico, Florianópolis, SC. Brasil.

Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo, Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis, SC. Brasil.

Professor Dr do Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis, SC. Brasil.

Saray Giovana dos Santos, Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis, SC. Brasil.

Professora Dra do Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis, SC. Brasil.

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais