Avaliação aeróbia no futebol

Autores

  • Juliano Fernandes Da Silva Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Laboratório de Esforço Físico. Florianópolis, SC. Brasil
  • Naiandra Dittrich Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Laboratório de Esforço Físico. Florianópolis, SC. Brasil
  • Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Laboratório de Esforço Físico. Florianópolis, SC. Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2011v13n5p384

Resumo

A realização de avaliações físicas é fundamental para o controle e melhoria da performance de atletas de futebol. Desta forma, a utilização de testes de campo e laboratório tem sido uma prática constante para avaliar a aptidão aeróbia nesta modalidade. Contudo, é essencial a escolha do protocolo adequado de acordo com os objetivos estipulados. Assim, o objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão crítico-narrativa sobre a avaliação aeróbia em jogadores de futebol, englobando índices fisiológicos, testes de laboratório e de campo. Em relação aos índices aeróbios apresentados na presente revisão, foi possível observar que os índices (consumo máximo de oxigênio: VO2max, segundo limiar de transição fisiológica: LTF2, economia de corrida: EC) podem contribuir como subsidio para aelaboração dos programas de treinamento e para acompanhar os seus efeitos em jogadores de futebol. Entretanto, o LTF2 é o índice que apresenta maior sensibilidade aos efeitos de treinamento e que melhor discrimina a performance em atletas de diferentes níveis competitivos. Sobre os testes de campo, é possível afirmar que o T-CAR (teste de Carminatti) e o Yo-Yo recovery nível 1(YYIR1) são os mais adequados para avaliação aeróbia de atletas de futebol, considerando especificidade, validade e reprodutibilidade. Contudo, o TCar apresenta a possibilidade de transferência dos indicadores de potência (PV) e capacidade (PDFC) aeróbia diretamente para as sessões de treinamento, enquanto que o YYIR1 explora principalmente a distância percorrida, que limita em parte tal transferência.

Biografia do Autor

Juliano Fernandes Da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Laboratório de Esforço Físico. Florianópolis, SC. Brasil

Possui mestrado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina na área de cineantropometria e desempenho humano. Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006). É membro do grupo de pesquisa do Laboratório de Esforço Físico (LAEF/UFSC) estudando variáveis da fisiologia do exercício relacionadas a performance e a saúde. Tem experiência em avaliação e treinamento de atletas de modalidades intermitentes, principalmente futebol. Atualmente faz doutorado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina na área de cineantropometria e desempenho humano

Naiandra Dittrich, Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Laboratório de Esforço Físico. Florianópolis, SC. Brasil

Formada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestranda do Programa de Pós Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina na área de Cineantropometria e Desempenho Humano. Pesquisadora do Laboratório de Esforço Físico/CDS/UFSC. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia do exercício, atuando principalmente nos seguintes temas: índices fisiológicos e preparação física relacionados a performance.

Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo, Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Laboratório de Esforço Físico. Florianópolis, SC. Brasil

Graduado em Educação Física pela UNESP de Rio Claro (SP). Mestre e Doutor em Ciências da Motricidade, na Área de Biodinâmica da Motricidade Humana, Linha de Pesquisa: Metabolismo e Exercício, pela UNESP de Rio Claro (SP). Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Centro de Desportos (CDS), Departamento de Educação Física (DEF). Responsável pela disciplina Treinamento Esportivo . Coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação Física do CDS, UFSC. Líder do Grupo de Pesquisa Laboratório de Esforço Físico (LAEF, CDS, UFSC), cadastrado na Base de dados do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Pesquisador vinculado à Linha de Pesquisa Fisiologia do Exercício , com foco nas variáveis: VO2máx; lactato; consumo máximo de oxigênio; cinética do VO2 e do lactato sanguíneo em diversas modalidades esportivas.

Publicado

2011-08-26

Edição

Seção

Artigos de Revisão