Avaliação da força muscular de flexores e extensores de joelho em indivíduos com e sem osteoartrose
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-0037.2008v10n4p335Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar torques concêntrico e excêntrico de sujeitos com e sem osteoartrose de joelho.
Especificamente: comparar o membro dominante e não dominante de ambos os grupos; comparar a relação concêntrica isquitibiais/quadríceps entre os grupos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UDESC. Participaram 58 idosos, sendo 32 com osteoartrose de joelho e 26 saudáveis. Utilizou-se o dinamômetro isocinético KinCom. As coletas de dados realizaram-se, seguindo os seguintes procedimentos: 1)ficha cadastral; 2)antropometria (massa, estatura); 3) aquecimento e alongamento; 4)posicionamento dos indivíduos no equipamento com joelho em flexão de 90º e estabilização da coxa; 5)familiarização dos sujeitos ao equipamento; 6)aquisição de três ciclos completos de contração concêntrica e excêntrica máxima, de flexão e extensão de joelho, a 60º/s. Variáveis analisadas: pico de torque concêntrico e excêntrico de quadríceps e isquiotibiais, normalizados pela massa corporal e a relação pico de torque concêntrico de isquiotibiais/quadríceps de ambos os membros. Utilizou-se a estatística descritiva e não-paramétrica (Wilcoxon e Teste U de Mann-Whitney) com p≤0,05. A maioria dos torques concêntricos e excêntricos foi maior no grupo controle, exceto os torques concêntricos de isquitibiais e excêntrico de quadríceps do membro não dominante. Os torques no membro dominante em indivíduos sem osteoartrose e os torques excêntricos de indivíduos com osteoartrose e a relação isquitibiais/quadríceps em indivíduos com osteoartrose foram maiores. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os praticantes e não praticantes de atividade física. Conclui-se que a osteoartrose provoca declínio de força muscular principalmente em quadríceps.
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