Efeito do treinamento vibratório na força muscular e em testes funcionais em idosos fisicamente ativos

Autores

  • Renata Gonçalves da Silva Universidade Paulista, Universidade de São Paulo - Escola de Educação Física e Esporte
  • Rosana Andreotti Universidade de São Paulo - Escola de Educação Fìsica e Esporte - Departamento de Pedagogia do Movimento Humano
  • Paula Regina Gehring Universidade de São Paulo - Escola de Educação Fìsica e Esporte
  • Marcelo Eduardo de Souza Nunes Universidade de São Paulo - Escola de Educação Fìsica e Esporte
  • Lilian Wallerstein Universidade de São Paulo - Escola de Educação Física e Esporte
  • Maria Cecília Oliveira da Fonseca Universidade de São Paulo - Escola de Educação Fìsica e Esporte
  • Sueli Santos Universidade de São Paulo - Escola de Educação Fìsica e Esporte - Departamento de Pedagogia do Movimento Humano
  • Valmor Tricoli Universidade de São Paulo - Escola de Educação Fìsica e Esporte - Departamento de Esporte
  • Carlos Ugrinowitsch Universidade de São Paulo - Escola de Educação Fìsica e Esporte - Departamento de Esporte

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2009v11n2p166

Resumo

O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito do treinamento de vibração na força e na potência musculares, a 60º.s-1 e a 180º.s-1 e na funcionalidade de idosos. Participaram do estudo quarenta e sete idosos que já frequentavam um programa de exercícios físicos. Os sujeitos foram divididos em dois grupos: grupo experimental (GE) (n=24, 70.7±5.8 anos, 62.7±12.3 kg e 155.9±8.0 cm ) e grupo controle (GC) (n=23, 70.0±5.7 anos, 65.3±10.7 kg e 157.9±6.6 cm). Adicionalmente ao programa de exercícios físicos, o GE realizou o treinamento de vibração durante 13 semanas, sendo 2 vezes por semana, enquanto que o GC continuou apenas com o programa regular de exercícios físicos. O treinamento de vibração não foi efetivo em melhorar a força, a potência e o desempenho nos testes funcionais dos idosos. No entanto, encontra-se efeito de tempo para os testes de força dos flexores de cotovelo, à distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos e a redução no tempo para realizar o percurso no teste de agilidade/equilíbrio. Os resultados sugerem que o treinamento de vibração parece não ser eficiente para modificar a funcionalidade bem como a força e a potência musculares em idosos fisicamente ativos.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais