Fatores genéticos e variabilidade na pressão arterial. Uma breve revisão da literatura.

Autores

  • Rogério Fermino Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR,
  • André Seabra Universidade do Porto. Faculdade de Desporto. Laboratório de Cineantropometria e Gabinete de Estatística Aplicada. Porto. Portugal.
  • Rui Garganta Universidade do Porto. Faculdade de Desporto. Laboratório de Cineantropometria e Gabinete de Estatística Aplicada. Porto. Portugal.
  • José António Ribeiro Maia Universidade do Porto. Faculdade de Desporto. Laboratório de Cineantropometria e Gabinete de Estatística Aplicada. Porto. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2009v11n3p341

Resumo

O objetivo desta revisão foi abordar aspectos relacionados a importância dos fatores genéticos na variabilidade dos valores da pressão arterial. Foi realizada uma pesquisa na base de dados Pubmed e selecionados (1) estudos de agregação familiar com estimativas de heritabilidade, (2) estudos de linkage apenas com resultados significativos e (3) estudos de associação entre hipertensão arterial, genes candidatos e seus variantes alélicos, com base em delineamento de caso-controle. As estimativas de heritabilidade para a pressão arterial sistólica e diastólica variaram entre 14-68% e 6-62%, respectivamente. Foi verificado a presença de linkage para a pressão arterial sistólica nos cromossomas 2, 5, 6, 15 e 17. Os principais genes candidatos apresentaram resultados díspares na associação com a hipertensão. Conclui-se que a pressão arterial é um fenótipo poligênico, onde os fatores genéticos governam uma parte moderada a substancial da magnitude de sua variabilidade nas populações. Os genes candidatos identificados não explicam de modo suficientemente satisfatório a hipertensão arterial.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Artigos de Revisão