Influência da adiposidade nas respostas fisiológicas e afetivas na caminhada de ritmo autosselecionado

Autores

  • Kleverton Krinski Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil
  • Hassan Mohamed Elsangedy Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil
  • Cosme Franklim Buzzachera Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil
  • Heriberto Colombo Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil
  • Bruno Vinicius Santos Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil
  • Wagner de Campos Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil
  • Sérgio Luiz Carlos dos Santos Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil
  • Sergio Gregorio DaSilva Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n2p120

Resumo

O objetivo desse estudo foi verificar a influência da adiposidade corporal sobre as respostas fisiológicas e afetivas durante caminhada em ritmo autosselecionado. Foram investigadas 45 mulheres adultas, sedentárias, que foram divididas de acordo com o seu percentual de gordura corporal em baixo tercil (BT, n=15), médio tercil (MT, n=15) e alto tercil (AT, n=15). Todos os participantes foram submetidos a duas sessões experimentais, as quais foram compostas de (I) uma pré-avaliação inicial, avaliação antropométrica e teste incremental máximo em esteira, e (II) um teste de 20-minutos de caminhada em ritmo autosselecionado. As respostas fisiológicas (VO2 e FC) foram mensuradas, continuamente, durante toda a realização do teste de 20-minutos de caminhada em ritmo autosselecionado, enquanto a resposta afetiva foi determinada somente a cada intervalo de 5 minutos do teste. Para a análise estatística, empregaram-se análises de variância de um fator (adiposidade corporal), adotando P< 0,05. Nenhuma diferença significativa foi verificada, na velocidade de caminhada autosselecionada, entre os grupos experimentais (1,63, 1,60, e 1,47 m.seg-1 para BT, MT e AT, respectivamente), enquanto o %O2max foi significativamente maior em AT (61,8%), comparado à MT (55,8%) e BT (52,8%) (p< 0,05). Por outro lado, a resposta afetiva (2,36, 1,80, e 1,85 para BT, MT, e AT, respectivamente) foi similar entre os grupos experimentais. Com base nos resultados expostos acima, sugere-se que a adiposidade corporal pode influenciar as respostas fisiológicas, porém não a resposta afetiva, durante caminhada em ritmo autosselecionado.

Biografia do Autor

Kleverton Krinski, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil

Hassan Mohamed Elsangedy, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil

Cosme Franklim Buzzachera, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil

Heriberto Colombo, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil

Bruno Vinicius Santos, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil

Wagner de Campos, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil

Sérgio Luiz Carlos dos Santos, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil

Sergio Gregorio DaSilva, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. Brasil

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Publicado

2010-07-01

Edição

Seção

Artigos Originais