Proposta de padronização para a distância de análise do desempenho da virada no nado crawl

Autores

  • Graziela Aveline Silveira Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Luciana Gassenferth Araujo Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Elinai dos Santos Freitas Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Gustavo Ricardo Schütz Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Thiago Gonsaga de Souza Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Suzana Matheus Pereira Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Helio Roesler Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2011v13n3p177

Resumo

Com as contínuas pesquisas sobre virada na natação são verificadas necessida-des de padronizar métodos e protocolos utilizados para a avaliação. Este estudo objetivou propor uma padronização para a distância de análise do desempenho da virada na natação. Participaram 11 nadadores (16±3 anos) velocistas de ambos os sexos. Com uma plataforma de força foram obtidas as variáveis: Pico de Força (PF) e Tempo de Contato (TC). Com cinco filmadoras obteve-se tempo de virada em 15 m (TV15m), tempo de virada em 10 m (TV10m), distância antes da virada (DAV), distância de retomada de nado (DRN) e tempo sem nado (TSN). Foi utilizada estatística com p<0,01. O valor médio para o PF foi de 1075 N e para o TC de 0,32 s. As variáveis TV10m e TV15m registraram média de 5,52 e 8,81 s, respectivamente. As variáveis PF e TC tiveram relação com o desempenho da virada nas distâncias de 10 e 15 m. Entretanto esta relação apresenta-se mais forte ao analisar o tempo sem nado, que contempla as fases da virada. Confirmou-se que as variáveis PF e TC têm relação com o desempenho da virada para as distâncias de 10 e 15 m. Foi observado que a 10 m é suficiente avaliar atletas com características técnicas semelhantes aos deste estudo. Outros nadadores com diferentes características técnicas, tal como um maior aproveitamento da fase submersa sugere-se ao pesquisador utilizar a medida de 15 metros (5 m antes e 10 m após a virada).

Biografia do Autor

Graziela Aveline Silveira, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004) , graduação em Fisioterapia pela Faculdade Estácio de Sá (2005) , graduação em College pela Central Alabama Comunitte College (1999) , graduação em Ciências Del Deporte pela Universidade de Extremadura (2003) , especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Veiga de Almeida (2005) e mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2007) .

Luciana Gassenferth Araujo, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Possui Graduação em Educação Física (1998), Especialização em Atividades Aquáticas (2001) e Mestrado em Ciências do Movimento Humano (2004), todos pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Atualmente é aluna de doutorado do Programa de Pós Graduação em Ciências do Moviemento Humano.

Elinai dos Santos Freitas, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Possui graduação em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2002). Pós-graduação em Fisiologia do Exercício, Universidade Veiga de Almeida - RJ- e mestrado em Ciências do Movimento Humano- Universidade do Estado de Santa Catarina (2008). Atualmente professora do Curso de Educação Física e Esportes da UNISUL, ministrando as disciplinas de Condicionamento Físico I, Biomecânica e coordenadora Estágio Supervisionado I, técnica de triatlo nível II, professora de atividades aquáticas - natação e hidroginástica, pesquisadora do Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática do CEFID/UDESC e membro do Nucleo de Pesquisas em Gestão do Esporte na UNISUL.

Gustavo Ricardo Schütz, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Possui graduação em Educação Física (Bacharelado) pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2002), especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Veiga de Almeida (2005) e mestrado em Ciências do Movimento Humano - Sub-área: Biomecânica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2006). Atualmente é Doutorando em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina e professor colaborador do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina nas disciplinas Biomecânica e Educação Física Curricular I e II, e pesquisador do Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática; assessor Ad Hoc da Revista Brasileira de Fisioterapia; e membro da Sociedade Brasileira de Biomecânica.

Thiago Gonsaga de Souza, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Graduado em Educação Física - habilitação Bacharelado pela Universidade do Estado de Santa Catarina e estudante do Curso de Matemática - habilitação Licenciatura pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente membro pesquisador do Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática no CEFID e aluno do programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano da UDESC.

Suzana Matheus Pereira, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Doutora em Ciências do Desporto pela Universidade do Porto (2009). Possui mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2001). Atualmente é professora adjunta da Universidade do Estado de Santa Catarina e desenvolve projetos de pesquisa em Biomecânica da Natação, Hidroginática e Iatismo no Laboratório de Biomecânica Aquática do Centro de Ciências da Saúde e Desporto da UDESC.

Helio Roesler, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1987), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1991) e doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997). Atualmente é professor Adjunto da Universidade do Estado de Santa Catarina, revisor da Revista Brasileira de Biomecânica , Fisioterapia em Movimento e Revista Brasileira de Fisioterapia. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Biomecânica, atuando principalmente nos seguintes temas: biomecânica, natação, iatismo, marcha e plataforma de força subaquática.

Publicado

2011-04-10

Edição

Seção

Artigos Originais