Avaliação da demanda energética e frequência cardíaca em diferentes fases durante jogos ao longo de uma competição oficial de futebol.

Autores

  • Daniel Coelho Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Belo Horizonte, MG. Brasil.
  • Leonardo Gomes Coelho Centro Federal de Educação Tec¬nológica de Minas Gerais. Campus Timóteo. Timóteo, MG. Brasil.
  • Lucas Ávila Mortimer Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Belo Horizonte, MG. Brasil.
  • Alexandre Sérvulo Ribeiro Hudson Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Belo Horizonte, MG. Brasil.
  • João Carlos Bouzas Marins Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, MG. Brasil.
  • Danusa Dias Soares Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Belo Horizonte, MG. Brasil.
  • Emerson Silami-Garcia Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Belo Horizonte, MG. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2012v14n4p419

Resumo

 O objetivo do presente estudo foi a análise do gasto energético e da frequência cardíaca (HR), expressa pela média e pela frequência cardíaca máxima (FCmax), durante jogos de uma competição oficial de futebol. Foram avaliados, durante 15 jogos, dezoito jogadores de futebol da categoria abaixo de 20 anos de idade (Sub-20) de um time da primeira divisão de futebol brasileira. A relação entre FC e consumo de oxigênio (relação FC/VO2) foi estabe­lecida, e uma equação de regressão linear foi desenvolvida para cada jogador. Essa equação foi utilizada para determinar o consumo de oxigênio e o gasto energético correspondente a partir dos valores de FC medidos durante os jogos. O registro da FC ocorreu em intervalos de 5 segundos, agrupados em fases de 15 minutos (0-15 min, 15-30 min e 30-45 min) em cada tempo de jogo [primeiro tempo (PT) e segundo tempo (ST)]. O consumo de oxigênio dos jogadores foi de 308,3 ± 11,9 LO2/jogo e o gasto energético foi de 17,3 ± 1,3 Kcal.min-1 e 1.542,9 ± 125,1 Kcal/jogo. Os resultados mostraram que houve diferenças significativas entre a FC e a FCmax observadas no primeiro tempo (PT 15-30 min) em relação ao segundo tempo (ST 0-15min e ST 30-45min), e entre PT 30-45 min em comparação com ST 0-15 min (p<0,05). Concluímos que o futebol deve ser considerado como uma atividade extremamente árdua para jogadores Sub-20, devido aos alto gasto energético durante as partidas de um campeonato oficial. Conclui-se também que, durante jogos de futebol com jogadores jovens, a PT 15-30min poderia ser considerada a fase mais intensa do jogo, porque os maiores valores de FC e FCmax usualmente ocorrem nessa fase.

 

Biografia do Autor

Lucas Ávila Mortimer, Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Belo Horizonte, MG. Brasil.

Center for Sports Excellence (CENESP), School of Physical Education, Physiotherapy and Occupational Therapy of the Federal University of Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Alexandre Sérvulo Ribeiro Hudson, Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Belo Horizonte, MG. Brasil.

Center for Sports Excellence (CENESP), School of Physical Education, Physiotherapy and Occupational Therapy of the Federal University of Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

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Publicado

2012-06-20

Edição

Seção

Artigos Originais