Carga interna, tolerância ao estresse e infecções do trato respiratório superior em atletas de basquetebol

Autores

  • Camila Gobo Freitas Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte. Grupo de Estudos e Pesquisa em Planejamento e Monitoramento do Treinamento Físico e Esportivo. São Paulo, SP. Brasil
  • Marcelo Saldanha Aoki Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Grupo de Pesquisa em Adaptações Biológicas ao Exercício Físico. São Paulo, SP. Brasil
  • Ademir Felipe Schultz Arruda Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte. Grupo de Estudos e Pesquisa em Planejamento e Monitoramento do Treinamento Físico e Esportivo. São Paulo, SP. Brasil
  • Fábio Yuzo Nakamura Universidade Estadual de Londrina. Departamento de Educação Física. Grupo de Estudo das Adaptações Fisiológicas ao Treinamento. Londrina, PR. Brasil
  • Alexandre Moreira Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte. Grupo de Estudos e Pesquisa em Planejamento e Monitoramento do Treinamento Físico e Esportivo. São Paulo, SP. Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n1p49

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da manipulação das cargas externas sobre a dinâmica da carga interna de treinamento (CIT), a tolerância ao estresse (TE) e a severidade de episódios de infecção do trato respiratório superior (ITRS) em atletas de basquetebol, durante um macrociclo de 19 semanas, dividido em uma etapa preparatória (E1) e duas etapas de competição (E2 e E3). Os instrumentos Wisconsin Upper Respiratory Symptom Survey (WURSS-21) para o monitoramento das ITRS e o Daily Analysis of Life Demands for Athletes’ (DALDA; TE) foram preenchidos semanalmente. A CIT foi aferida a partir da percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE da sessão). Foi detectada queda da CIT na E3, quando comparadas às etapas E1 e E2 (p < 0,05), e decréscimo no número de respostas “melhor que o normal” na parte A (fontes de estresse) e na parte B (sintomas de estresse) do DALDA, em E2 e E3, comparado com E1 (p < 0,05). Na última etapa (E3), houve incremento da severidade de ITRS (p < 0,05). Adicionalmente, correlações significantes entre TE e ITRS foram verificadas, sugerindo que a tolerância ao estresse pode modular a severidade de ITRS. Em conclusão, a manipulação da CET provocou alterações na CIT. Entretanto, ao contrário da hipótese inicial, a redução da CIT no período competitivo foi acompanhada por redução da tolerância ao estresse e aumento da severidade da ITRS. Além disso, a magnitude do estresse parece induzir o aumento da severidade de ITRS

Biografia do Autor

Camila Gobo Freitas, Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte. Grupo de Estudos e Pesquisa em Planejamento e Monitoramento do Treinamento Físico e Esportivo. São Paulo, SP. Brasil

Departamento de Esporte

Publicado

2013-01-02

Edição

Seção

Artigos Originais