Métodos de avaliação de atividade física: uma revisão sistemática focada em idosos

Autores

  • Deisy Terumi Ueno Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Émerson Sebastião University of Illinois at Urbana-Champaign. Department of Kinesiology and Community Health, Urbana, IL, USA.
  • Danilla Icassati Corazza Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Sebastião Gobbi Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n2p256

Resumo

Dentre os diferentes instrumentos para medida da atividade física, o uso de questionários, pedômetros e acelerômetros na população idosa é algo bastante frequente. O objetivo do estudo foi analisar, dentre os instrumentos de medida da atividade mais utilizados em idosos, o protocolo mais adotado para cada instrumento e explorar possíveis vantagens e desvantagens dos métodos utilizados para o mesmo instrumento. Para tanto, efetuou-se uma busca em bases de dados, além de referências cruzadas dos artigos selecionados, dos quais foram selecionados 16 estudos. Os estudos analisados demonstram que questionários normalmente são aplicados em forma de entrevista ou autoadministrado, avaliando os domínios de lazer, esporte e atividades domésticas, com tempo de recordação de uma semana típica do último mês. Já em relação aos pedômetros e acelerômetros, 5 dias têm sido considerados suficientes para a coleta de dados. Os aparelhos são frequentemente utilizados na cintura ou quadril com uma cinta ou preso à roupa, e retirados apenas quando os idosos forem realizar atividades aquáticas ou dormir. A utilização de um ou outro instrumento deve levar em conta as vantagens e desvantagens que influenciarão na escolha do mesmo, como número de participantes a serem avaliados, tempo disponível para avaliação, entre outros. A utilização de acelerômetro juntamente com a aplicação de um questionário de AF pode ceder medidas mais confiáveis e precisas quanto ao nível de AF, porém recomenda-se que em idosos os questionários sejam realizados sob a forma de entrevista, a fim de minimizar possíveis erros de interpretação das questões.

 

Biografia do Autor

Deisy Terumi Ueno, Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

Possui graduação em Educação Física - Faculdades de Dracena (2009). Atualmente é mestranda em Ciências da Motricidade - Área: Biodinâmica da Motricidade Humana no programa de pós graduação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) de Rio Claro/SP e membro do Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento (LAFE) do Departamento de Educação Física - Instituto de Biociências da Unesp de Rio Claro.

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Publicado

2013-03-01

Edição

Seção

Artigos de Revisão