Prevalência de atividade física insuficiente em adolescentes do Sul do Brasil.

Autores

  • Gabriela Tomedi Leites Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Porto Alegre, RS. Brasil.
  • Gisele Alsina Nader Bastos Escola de Gestão em Saúde. Associação Hospitalar Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil
  • Juliano Peixoto Bastos Programa de Pós Graduação em Saúde da Família. Associação Hospitalar Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n3p286

Resumo

O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de atividade física insuficiente efatores associados em adolescentes de 10 a 19 anos, residentes nos Distritos Sanitários da Restinga e Extremo Sul, Porto Alegre, RS. Este é um estudo transversal de base populacional por amostragem sistemática, com 967 adolescentes selecionados de forma randomizada, os quais responderam um questionário composto pelas seguintes variáveis: sexo, idade, cor da pele, estar estudando, ocupação, nível socioeconômico, massa corporal e estatura, eatividade física insuficiente; definida como prática menor que 300 minutos semanais de atividade física, sem contar as aulas de educação física. Aprevalência de atividade física insuficiente encontrada foi de 70,5%, sendo 58,9% nos meninos e 81,9% nas meninas. As prevalências mais altas de níveis insuficientes de AF foram observadas nos adolescentes que não se encontram estudando (p=0,01), sucedidos pelos da faixa etária entre 16 e 19 anos (p=0,05). Nos meninos, observou-se que, com o aumento da idade, ocorreu diminuição na práticade atividade física (p=0,05). Dentre os tipos de atividade, o futebol de campoe o andar de bicicleta mostraram-se os mais frequentes para os meninos, e acaminhada e o futebol de campo para as meninas. Conclui-se que foi elevada aprevalência de atividade física insuficiente nos adolescentes avaliados. Sexo feminino, não estar estudando e estar na faixa etária entre 16 e 19 anos, foram fatores que aumentaram os níveis de atividade física insuficiente. Assim, revela-se a importância de que sejam desenvolvidas intervenções para promoçãoda prática de atividade física nessa população.

Biografia do Autor

Gabriela Tomedi Leites, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Porto Alegre, RS. Brasil.

Fisitorapeuta -PUCRSEspecialista Moticidade Infantil - UFRGSEspecialista pela Residência em Multiprofissional em Saúde - PUCRS/MSEspecialista em Saúde da Família - HMVMestre em Ciências do Movimento Humano - UFRGS

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Publicado

2013-03-30

Edição

Seção

Artigos Originais