Padrões de envolvimento em atividades físicas de lazer em trabalhadores com diferentes situações econômicas: uma análise descritiva

Autores

  • Kelly Samara da Silva Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Adair da Silva Lopes Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Giovâni Firpo Del Duca Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Leandro Martin Totaro Garcia Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. São Paulo. SP. Brasil.
  • Markus Vinicius Nahas Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Florianópolis, SC. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n6p656

Resumo

Pessoas com diferentes níveis econômicos podem ter características peculiares relacionadas a padrões de envolvimento em atividades físicas no tempo de lazer (AFL). Tais informações são cruciais para melhorar políticas públicas. O objetivo do estudo foi descrever padrões de engajamento (tipo,companhia, e espaço para a prática) em AFL geral e por gênero, segundo os estratos de renda em trabalhadores. Estudo transversal realizado de 2006 a 2008 em 23 dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal (n=46.981). Neste estudo foram analisados trabalhadores que praticavam AFL (n=25.479). Aplicou-se um questionário padronizado. As variáveis investigadas foram tipo de AFL -esportes, caminhada, ciclismo/corrida, fitness, e outras; companhia para prática de AFL - sozinho, com parceiro, e em grupo; e local de prática -clubes/academias, ruas/parques, e outros, por renda familiar mensal (baixa, médiae alta). Prevalências e intervalos de confiança de 95% foram calculados. Esporte foi a atividade mais reportada por trabalhadores com renda baixa(50,2%) e média (42,3%), e a caminhada (31,0%) foi predominante naqueles de alta renda. AFL em grupo foi maior nos trabalhadores com baixa (52,0%) e média renda (50,4%), e menor naqueles com elevada renda (38,0%). Trabalhadores debaixa (47,0%) e média (41,2%) renda usavam mais ruas/parques, enquanto os derenda alta usavam mais clubes/academias (40,4%). Pode-se concluir que os trabalhadores com renda baixa e média reportaram engajar mais em esportes, em AFL em grupos, e usar mais locais públicos, enquanto os de maior renda engajavammais em caminhada, faziam atividades em grupo ou sozinhos e usavam mais em caminhada, faziam atividades em grupo ou sozinhos e usavam mais locais privados.

Biografia do Autor

Kelly Samara da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Florianópolis, SC. Brasil.

Adair da Silva Lopes, Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Florianópolis, SC. Brasil.

Centro de DesportosDepartamento de Educação Física

Giovâni Firpo Del Duca, Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Florianópolis, SC. Brasil.

Centro de DesportosDepartamento de Educação Física

Leandro Martin Totaro Garcia, Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. São Paulo. SP. Brasil.

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Nutrição

Markus Vinicius Nahas, Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Florianópolis, SC. Brasil.

Centro de DesportosDepartamento de Educação Física

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Publicado

2013-08-27

Edição

Seção

Artigos Originais