Efeito do treinamento contrarresistência e isoflavona na densidade mineral óssea em

Autores

  • Fábio Lera Orsatti Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Instituto de Ciências da Saúde. Departamento de Ciências do Esporte. Uberaba, MG. Brasil.
  • Eliana Petri Nahas Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Botucatu, SP. Brasil.
  • Jorge Nahas-Neto Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Botucatu, SP. Brasil.
  • Claudio Lera Orsatti Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Botucatu, SP. Brasil.
  • Altamir Santos Teixeira Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Medicina. Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por Imagem. Botucatu, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n6p726

Resumo

O estudo teve como objetivo investigar o efeito isolado e combinado do treinamento contrarresistência (TCR) e da suplementação de isoflavona da soja (ISO) sobre a densidade mineral óssea (DMO) e a remodelação óssea em mulheres na pós-menopausa (MPM). Tratou-se de estudo clínico, prospectivo, placebo-controlado, duplo-cego (ISO) e randomizado, envolvendo 80 MPM sedentárias, com idade entre 45-70 anos, randomizadas em quatro grupos (71 completaram nove meses): TCR+ISO (n=15); sem TCR+ISSO (n=20); TCR+ placebo (n=18); sem TCR + placebo (n=18). As participantes randomizadas no grupo ISO receberam 100mg/dia/VO (via oral) de isoflavona e as no grupo TCR realizaram sessões supervisionadas de exercícios contrarresistência (mínimo de 2 dias/semana). Nos momentos inicial e final do estudo, as DMO do colo do fêmur e da coluna lombar foram estimadas pela absortometria radiológica de feixes duplos de energia (DXA) e a força muscular pelo teste de 1-RM. Os valores plasmáticos de telopeptídeos carboxiterminais do colágeno tipo I (CTX), osteocalcina e fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) foram dosados como marcadores de remodelação óssea. Após 9 meses de intervenção não foram observados efeitos independentes ou aditivos do TCR e ISSO sobre a DMO bem como sobre os valores de osteocalcina, CTX e IGF-1 (p>0,05). Houve aumento da força muscular (+ 35,2%) somente nos grupos submetidos ao TCR (p=0,02). Conclui-se que o TCR e ISO não apresentam efeitos combinados ou independentes sobre a DMO do fêmur e da coluna lombar e marcadores da remodelação óssea em MPM após nove meses de intervenção.

Biografia do Autor

Fábio Lera Orsatti, Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Instituto de Ciências da Saúde. Departamento de Ciências do Esporte. Uberaba, MG. Brasil.

Departamento de Ciências do Esporte

Eliana Petri Nahas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Botucatu, SP. Brasil.

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

Jorge Nahas-Neto, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Botucatu, SP. Brasil.

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

Claudio Lera Orsatti, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Botucatu, SP. Brasil.

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

Altamir Santos Teixeira, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Medicina. Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por Imagem. Botucatu, SP, Brasil.

Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por Imagem

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Publicado

2013-08-27

Edição

Seção

Artigos Originais