Relação entre a origem do arremesso e a ocorrência do gol em competição no polo aquático masculino

Autores

  • Guilherme Tucher Instituto Superior de Educação do Município de Itaperuna (ISEMI). Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Flávio Antônio de Souza Castro Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Sérgio David Martins de Quintais Silva Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal.
  • Nuno Garrido Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal.
  • Ricardo Gomes Cabral Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
  • António José Silva Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n2p136

Resumo

Apesar da realização de algumas pesquisas desta natureza no polo aquático, não foram encontrados estudos que mostrem a possível associação entre a ocorrência do gol com a origem da realização do arremesso. Este estudo objetivou relacionar a origem do arremesso e a ocorrência do gol em uma competição oficial de polo aquático masculino. Foram avaliadas nove equipes que disputaram os sete jogos da fase final da III Liga Na-cional de Polo Aquático Masculino. Os jogos foram gravados, utilizando-se uma filmadora localizada no sentido do comprimento do campo de jogo. Utilizou-se o Teste Qui-quadrado de Pearson com o objetivo de correlacionar as variáveis categóricas observadas. O tamanho do efeito foi calculado por meio da razão entre a chance do gol ocorrer pela região central, pela chance do gol ocorrer pelas laterais. Em todos os casos, considerou-se ? < 0,05. Houve uma associação significativa entre a origem do arremesso e a ocorrência do gol, com X2(2) = 14,89, (p = 0,001). Ou seja, a proporção de gols realizados pela região central da área de jogo foi maior do que aquela realizada pelas laterais. Um arremesso realizado pela região central teve 2,70 mais chances de ser convertido em gol a favor do atacante. Conclui-se que o arremesso realizado pela região central teve maior chance de ser convertido em gol. Isso pode dever-se a uma incapacidade técnico-tática da defesa se organizar e permitir maior proximidade dos atacantes. Este mesmo cenário parece não se repetir em jogos de maior qualidade técnico-tática.

Biografia do Autor

Guilherme Tucher, Instituto Superior de Educação do Município de Itaperuna (ISEMI). Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Departamento de desporto.

Flávio Antônio de Souza Castro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Escola Superior de Educação Física.

Ricardo Gomes Cabral, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Departamento de Educação Física.

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Publicado

2014-01-28

Edição

Seção

Artigos Originais