Relação entre obesidade e biomarcadores de risco cardiovascular em adolescentes de escolas públicas do Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n3p268Resumo
O objetivo desse estudo foi descrever a prevalência de marcadores bioquímicos e associar com a obesidade em adolescentes brasileiros de escolas públicas. A amostra consistiu de 199 adolescentes, de 10 a 14 anos de idade, da cidade de Piracicaba, Brasil. A obesidade foi medida pelo índice de massa corporal (IMC) de acordo com as curvas da Organização Mundial da Saúde. Coletamos amostra de sangue para analisar os marcadores bioquímicos (colesterol total, lipoproteína de alta densidade, lipoproteína de baixa densidade, triacilglicerol, insulina e glicemia). O teste Mann Whitney foi utilizado para comparar variáveis contínuas entre meninos e meninas. Para comparar proporções, utilizou-se o teste Qui-quadrado. Para investigar a associação entre as variáveis independentes e os marcadores bioquímicos, foi realizada a regressão logística multivariada. Dos 199 adolescentes, 23,1% eram obesos e 65,8% insuficientemente ativos. Uma alta prevalência de dislipidemia (71,4%) foi observada, enquanto baixos níveis de lipoproteína da alta densidade foram os mais prevalentes (40,7%). Uma Associação entre obesidade e valores indesejáveis de lipoproteína de baixa densidade, triacilglicerol, e glicemia foi encontrada. Adolescentes obesos tiveram menor probabilidade de apresentar valores adequados de lipoproteína de alta densidade. Os efeitos deletérios da obesidade no perfil metabólico são sabidos e devem ser prevenidos e tratados durante a adolescência.
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