Assimetrias na força muscular isométrica, taxa de desenvolvimento de força e na eficiência neuromuscular de extensores do joelho em diferentes faixas de idade

Autores

  • Helen L Schimidt Universidade Federal do Pampa
  • Álvaro S Machado Universidade Federal do Pampa
  • Marco A Vaz Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Felipe P Carpes Universidade Federal do Pampa

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n3p307

Resumo

Neste estudo, avaliamos assimetrias na força, taxa de desenvolvimento de força (TDF) e eficiência neuromuscular de extensores de joelho em crianças, adultos e idosos. Cada sujeito realizou contrações isométricas voluntárias máximas e submáximas (15% e 30% da contração isométrica voluntária máxima). Força máxima, TDF e eficiência neuromuscular foram avaliadas e comparadas entre os grupos e entre perna preferida e não-preferida. Foram avaliadas crianças (média de idade de 8,4 ± 0,7 anos), adultos (média de idade de 23,2 ± 3,5 anos) e idosos (média de idade de 65,9 ± 7,0 anos), do sexo feminino. A TDF foi maior em adultos jovens, e similar entre crianças e idosos. A eficiência neuromuscular diminuiu significativamente com o envelhecimento (P<0,05). Foram observadas assimetrias em força e TDF em favor da perna preferida em idosos (P<0,05). Assimetrias em força e TDF em idosos podem ser justificadas por fatores neurais, como a mudança em favor do hemisfério cerebral direito, levando a assimetrias motoras. Este resultado sugere que tanto a avaliação física quanto o treinamento em idosos deve levar em consideração assimetrias, que parecem ser inerentes ao processo de envelhecimento. Assim, um protocolo simples para avaliar a força máxima e submáxima pode ser útil para quantificar déficits de força e potência em idosos

Biografia do Autor

Helen L Schimidt, Universidade Federal do Pampa

Departamento de Educação Física. Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada.

Álvaro S Machado, Universidade Federal do Pampa

Departamento de Educação Física. Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada.

Marco A Vaz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Escola Superior de Educação Física

Felipe P Carpes, Universidade Federal do Pampa

Departamento de Educação Física. Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada.

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Publicado

2014-03-28

Edição

Seção

Artigos Originais