Impacto das estratégias de coping na resiliência de atletas de vôlei de praia de alto rendimento

Autores

  • Isabella Caroline Belem Universidade Estadual de Maringá. Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM/UEL. Maringá, PR. Brasil.
  • Nayara Malheiros Caruzzo Universidade Estadual de Maringá. Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM/UEL. Maringá, PR. Brasil.
  • José Roberto Andrade do Nascimento Junior Universidade Estadual de Maringá. Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM/UEL. Maringá, PR. Brasil.
  • José Luiz Lopes Vieira Universidade Estadual de Maringá. Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM/UEL. Maringá, PR. Brasil.
  • Lenamar Fiorese Vieira Universidade Estadual de Maringá. Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM/UEL. Maringá, PR. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n4p447

Resumo

Estudos têm apontado que, para desenvolver um perfil resiliente, os atletas precisam enfrentar as adversidades do contexto esportivo, utilizando recursos pessoais como otimismo, competitividade, motivação, maturidade e persistência. Este estudo objetivou analisar o impacto das estratégias de coping na resiliência de atletas de vôlei de praia. Participaram 48 atletas adultos do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Os instrumentos utilizados foram o Inventário de Estratégias de Coping (ACSI-28) e a Escala de Resiliência de Connor-Davidson (CD-RISC). Para a análise dos dados, utilizaram-se o teste de Shapiro-Wilk, “U” de Mann-Whitney, Anova de Medidas Repetidas seguida do Post Hoc de Bonferroni, Correlação de Spearman e Regressão Linear Simples (p<0,05). Resultados: estratégias de coping que tiveram impacto na resiliência dos atletas foram o Índice de Confronto Geral (48%), “Confronto com adversidade” (33%), “Confiança e motivação” (25%), “Formulação de objetivos” (12%) e “Treinabilidade” (9%); atletas convocados para a seleção brasileira apresentaram altos níveis de resiliência [Md=91,50 (84,0-94,0)] e utilizam as estratégias de: “Rendimento máximo sob pressão” (Md=2,25), “Confronto com as adversidades” (Md=2,62), “Formulação de objetivos” (Md=2,75) e “Confiança e motivação” (Md=2,75). Concluiu-se que utilizar estratégias de enfrentar problemas, ter metas definidas, motivação e utilizar de concentração para as competições têm um impacto significativo no desenvolvimento do perfil resiliente de atletas de rendimento.

Biografia do Autor

Isabella Caroline Belem, Universidade Estadual de Maringá. Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM/UEL. Maringá, PR. Brasil.

Aluna de mestrado do Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM/UEL – PR/ Brasil

José Luiz Lopes Vieira, Universidade Estadual de Maringá. Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM/UEL. Maringá, PR. Brasil.

Professor Dr. vinculado ao Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá – PR/Brasil

Lenamar Fiorese Vieira, Universidade Estadual de Maringá. Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM/UEL. Maringá, PR. Brasil.

Professora Dra. vinculada ao Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá – PR/Brasil

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Publicado

2014-05-27

Edição

Seção

Artigos Originais