Influência da distância de corrida na pressão plantar

Autores

  • Emmanuel Souza da Rocha Universidade Federal do Pampa
  • Álvaro Sosa Machado Universidade Federal do Pampa
  • Marcos Roberto Kunzler Universidade Federal do Pampa
  • Felipe Pivetta Carpes Universidade Federal do Pampa

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n5p563

Resumo

A corrida é um esporte popular praticado em vários locais e em diversas modalidades e distâncias. Corridas de longa distância promovem cargas cumulativas e repetidas sobre articulações e tecidos moles que podem refletir alterações biomecânicas importantes. Uma ferramenta para avaliar essas cargas é a medida de pressão plantar. Aqui comparamos a pressão plantar estática antes e após uma competição, entre corredores de 10 km e 21 km. Vinte corredores treinados participaram deste estudo. Eles formaram dois grupos, chamados de 10 km (n=10) e 21 km (n=10), conforme a modalidade da sua competição. Todos tiveram a pressão plantar estática avaliada no dia anterior e logo após o término da competição. A pressão plantar média foi comparada entre as condições pré e pós-corrida, entre os grupos, entre os pés e entre as regiões dos pés, pré e após a competição. A pressão plantar estática foi simétrica entre os pés em ambos os grupos. Para corredores de 10 km, maior pressão plantar foi observada no antepé após competição, enquanto nenhuma mudança ocorreu após 21 km. Diferenças entre as regiões do pé foram similares em ambos os grupos. Em conclusão, a avaliação estática parece mais sensível a mudanças após 10 km de corrida, mas não após 21 km. Após 10 km de corrida, o antepé apresenta aumento na pressão plantar.

Biografia do Autor

Emmanuel Souza da Rocha, Universidade Federal do Pampa

Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada. Uruguaiana, RS

Álvaro Sosa Machado, Universidade Federal do Pampa

Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada. Uruguaiana, RS

Marcos Roberto Kunzler, Universidade Federal do Pampa

Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada. Uruguaiana, RS

Felipe Pivetta Carpes, Universidade Federal do Pampa

Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada. Uruguaiana, RS

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Publicado

2014-07-31

Edição

Seção

Artigos Originais