Avaliação da taxa de produção de força e torque em indivíduos com espasticidade pós-avc

Autores

  • Bruno Freire Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
  • Caroline P Dias Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Lauren S Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Natália B A Goulart Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Fernando A Lemos Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
  • Jefferson Becker Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
  • Irênio Gomes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
  • Marco A Vaz Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2015v17n3p328

Resumo

O objetivo desse estudo foi comparar a taxa de produção de força (TPF) e o torque máximo em indivíduos com espasticidade e saudáveis. Participaram do estudo 15 sujeitos pós-AVC (57,3 ± 11,2 anos) com espasticidade de tornozelo e 15 sujeitos saudáveis (59,0 ± 6,4 anos). Um dinamômetro isocinético foi utilizado para a avaliação da contração isométrica voluntária máxima (CVM) e da TPF dos flexores plantares do tornozelo, na qual os participantes foram instruídos a produzir força máxima o mais rápido possível. A TPF absoluta também foi normalizada pela CVM (TPF relativa). Como resultados, foram encontradas diferenças significativas na TPF absoluta do lado afetado (43,3 ± 8,5 Nm/s) e não afetado (98,9 ± 20,4 Nm/s) quando comparados com os saudáveis (186,2 ± 25,2 Nm/s), porém sem diferenças entre os membros espásticos (p=0,15). Em relação a TPF relativa, apenas o lado afetado (9,76 ± 1,1 %CVM/s) apresentou diferença em relação aos saudáveis (13,08 ± 1,5 %CVM/s). A CVM produzida pelo lado afetado (46,55 ± 7,98 Nm) foi significativamente menor quando comparado ao lado não afetado (84,29 ± 8,47 Nm) e, os dois lados foram mais fracos em comparação aos indivíduos saudáveis (128,02 ± 9,36 Nm). Por fim, o nível de espasticidade apresentou alta correlação negativa em relação a TPF (R= -0,725; p= 0,002) e a CVM (R= -0,717; p=0,003). A espasticidade gera alterações na capacidade de produzir força máxima e rápida tanto no membro afetado quanto no não afetado em indivíduos que tiveram AVC em relação a indivíduos saudáveis.

Biografia do Autor

Bruno Freire, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. Brasil

Caroline P Dias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Laboratório de Pesquisa do Exercício. Porto Alegre, RS. Brasil

Lauren S Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Laboratório de Pesquisa do Exercício. Porto Alegre, RS. Brasil

Natália B A Goulart, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Laboratório de Pesquisa do Exercício. Porto Alegre, RS. Brasil

Fernando A Lemos, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. Brasil

Jefferson Becker, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. Brasil

Irênio Gomes, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. Brasil

Marco A Vaz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Laboratório de Pesquisa do Exercício. Porto Alegre, RS. Brasil

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Publicado

2015-05-18

Edição

Seção

Artigos Originais