Efeitos da crioterapia e da diatermia por micro-ondas sobre a capacidade de produção de força de flexores de cotovelo de homens saudáveis

Autores

  • Juliana Carvalho Schleder Universidade Federal do Paraná
  • Andrelize Müller Centro de Ensino superior dos Campos Gerais
  • Walkyria Vilas Boas Fernandes Universidade Federal do Mato Grosso
  • Andrielle Elaine Capote Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n3p332

Resumo

Os efeitos fisiológicos das mudanças térmicas nos tecidos podem influenciar propriedades físicas das fibras musculares, como a força. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos da aplicação da crioterapia e da diatermia por micro-ondas (DMO) sobre a capacidade de produção de força dos músculos flexores de cotovelo. Participaram deste estudo prospectivo 30 voluntários do sexo masculino, saudáveis, não praticantes de atividade física, com valor médio de 22,40 (±3,42) anos de idade. Foram submetidos à avaliação da capacidade de produção de força isométrica, por meio de uma célula de carga adaptada. Metade dos voluntários recebeu no primeiro dia aplicação da crioterapia e no outro dia (48 horas depois) a DMO, e a outra metade dos sujeitos o inverso. A crioterapia foi aplicada até que a temperatura na região bicipital atingisse 25ºC e a DMO foi aplicada até que atingisse 42ºC. Seis reavaliações do PF foram feitas ao longo de 2 horas. Houve incremento significativo no pico de força (PF) até 15 minutos após a aplicação da crioterapia, a partir desse momento houve decréscimo da força isométrica máxima, no entanto, a diferença estatisticamente significativa esteve presente até 90 minutos depois. Na DMO, o PF reduziu significativamente até 15 min após a aplicação do recurso. A partir deste momento, o PF foi retornando próximo ao valor inicial. Na última avaliação, o PF reduziu novamente. A crioterapia e a DMO interferiram de maneira diferente na capacidade de produção de força muscular isométrica de flexores de cotovelo, enquanto o resfriamento gerou incremento, o aquecimento causou declínio.

Biografia do Autor

Juliana Carvalho Schleder, Universidade Federal do Paraná

Hospital Universitário Campos Gerais

Andrelize Müller, Centro de Ensino superior dos Campos Gerais

Centro de Ensino superior dos Campos Gerais

Walkyria Vilas Boas Fernandes, Universidade Federal do Mato Grosso

Universidade Federal do Mato Grosso

Andrielle Elaine Capote, Universidade Federal do Paraná

Departamento de Educação Física

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Publicado

2016-07-14

Edição

Seção

Artigos Originais