Indicadores antropométricos como instrumento de triagem para quedas em idosos

Autores

  • Drielly Soares Freitas Universidade Estadual de Londrina
  • Juleimar Soares Coelho de Amorim Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
  • Renata Maciulis Dip Universidade Estadual de Londrina
  • Marcos Aparecido Sarria Cabrera Universidade Estadual de Londrina
  • Mara Solange Gomes Dellaroza Universidade Estadual de Londrina
  • Celita Salmaso Trelha Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n5p530

Resumo

 

Indicadores antropométricos instrumentalizam profissionais para predizer risco de quedas em idosos, entretanto, há lacunas de evidências na literatura sobre valores de referência. O objetivo foi analisar os indicadores antropométricos como testes de rastreio para quedas em idosos. Estudo com delineamento transversal de base populacional, amostragem sistemática, realizado por meio de inquérito domiciliar e avaliação da composição corporal. As medidas antropométricas foram aferidas por meio de uma balança eletrônica e estadiomêtro portátil. Utilizou aparelho de Bioimpendância para análise das medidas do índice de massa corpórea, gordura corporal e massa corporal magra. Adotou-se queda nos 12 meses anteriores à entrevista como variável dependente. Foi realizada análise discriminatória para quedas por meio da curva ROC, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos. Participaram 275 idosos, cuja prevalência de quedas foi de 23,6%. O índice de massa corporal médio foi igual a 27,8kg/cm2 e 52,1% estiveram em sobrepeso. Entre os homens idosos, a estatura (ROC=0,68; IC95%=0,54-0,78) e massa corporal magra (ROC=0,63; IC95%=0,58-0,76) foram associadas à ocorrência de queda. Ao considerar os pontos de corte 52,2kg e 166cm, obteve-se sensibilidade de 75% e altos valores preditivos negativos (88,1% e 89,1% respectivamente). Para as mulheres, a massa corporal magra (ROC=0,61; IC95%=0,30-0,49) e a massa corporal (ROC=0,60; IC95%=0,53-0,72) foram relevantes a partir do ponto de corte de 28,9% e 57,2kg/m2. A massa corporal magra foi mais sensível (63,2%) e a massa corporal pouco mais específica (64,3%), ambos com altos valores preditivos negativos (82,0% e 83,0%). Os indicadores adotados foram capazes de discriminar idosos que sofreram quedas.

Biografia do Autor

Drielly Soares Freitas, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

 

 

Juleimar Soares Coelho de Amorim, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Renata Maciulis Dip, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Marcos Aparecido Sarria Cabrera, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Mara Solange Gomes Dellaroza, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Celita Salmaso Trelha, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

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Publicado

2016-12-20

Edição

Seção

Artigos Originais