Desempenho isocinético de flexores e extensores de joelho em jogadores de futebol americano do Brasil

Autores

  • Lucas Severo-Silveira Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Carolina Gassen Fritsch Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Bruno Manfredini Baroni Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Vanessa Bernardes Marques Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Maurício Pinto Dornelles Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2017v19n4p426

Resumo

 

 

O desempenho isocinético dos músculos da coxa é associado com o desempenho atlético
e com o risco de lesões sem contato físico. Apesar de o perfil isocinético dos jogadores de futebol americano que atuam nos Estados Unidos (EUA) ser amplamente pesquisado, poucos são os estudos com atletas fora dos EUA. O objetivo primário desse estudo era descrever o desempenho isocinético dos atletas de futebol americano no Brasil. Além disso, buscamos comparar as posições de jogo e comparar os de elite brasileiros e americanos. Os músculos extensores (EXT) e flexores (FLE) de joelho de 72 jogadores brasileiros foram avaliados por testes isocinéticos a 60°·s-1. O pico de torque concêntrico de EXT foi de 276±56 N·m, enquanto os FLE tiveram pico de torque concêntrico e excêntrico de 151±37 N·m e 220±40 N·m, respectivamente. Jogadores de linha ofensiva apresentaram os maiores picos de torque (todas as comparações constam no artigo). Os jogadores brasileiros apresentaram valores inferiores aos atletas dos EUA para o pico de torque de EXT e FLE. Além disso, uma razão convencional (concêntrico/concêntrico) menor que 0,6 foi observada em 76-83% dos atletas, e uma razão funcional (excêntrico/concêntrico) abaixo de 1,0 foi encontrada em 94% dos atletas. Assimetrias bilaterais superiores a 10% foram verificadas em 26% e 43% dos atletas para EXT e FLE, respectivamente. Os jogadores de elite no Brasil apresentam alta incidência de desequilíbrios de força nos músculos da coxa e estão abaixo dos jogadores norte-americanos em relação à capacidade de produção de torque de EXT e FLE de joelho. 

Biografia do Autor

Lucas Severo-Silveira, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Carolina Gassen Fritsch, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Bruno Manfredini Baroni, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Vanessa Bernardes Marques, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Maurício Pinto Dornelles, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

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Publicado

2017-11-07

Edição

Seção

Artigos Originais