Estudo comparativo da autonomia de ação de idosas residentes em áreas rurais e urbanas

Autores

  • Anselmo José Perez Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Desportos do Centro de Educação Física e Desportos. Vitória, ES. Brasil.
  • Aline Fiorin Universidade Federal do Espírito Santo. Professora de Educação Física. Vitória, ES. Brasil.
  • Danusa Simon Robers Universidade Federal do Espírito Santo. Professora de Educação Física. Vitória, ES. Brasil.
  • Otávio Tavares Universidade Federal do Espírito Santo. Professora de Educação Física. Vitória, ES. Brasil.
  • Paulo de Tarso Veras Farinatti Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Rio de Janeiro, RJ. Brasil. Universidade Salgado de Oliveira. Mestrado em Ciências da Atividade Física. Niterói, RJ. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2012v14n1p11

Resumo

A autonomia de ação é um fator importante para a qualidade de vida de pessoas idosas. Todavia, os efeitos dos contextos de moradia rural ou urbana sobre a autonomia de ação deste grupo alvo são pouco conhecidos. O presente estudo comparou a autonomia de ação de idosas residentes em áreas urbanas da Grande Vitória/ES (GU, n=30, idade=65,5± 0,72 anos) e na área rural do município de Alfredo Chaves/ES (GR, n=31; idade=65,1± 0,74 anos), utilizando o Sistema Sênior de Avaliação da Autonomia de Ação (SysSen). O SysSen é composto por questionário (QSAP) e teste de campo (TSMP). O QSAP fornece um Índice de Autonomia Exprimida (IAE) e o TSMP, um Índice de Autonomia Potencial (IAP) que, cruzados, definem o Índice de Autonomia de Ação (IAP/IAE=ISAC). Um ISAC?1,0 caracteriza o sujeito como autônomo. Os resultados revelaram que: a) O IAP foi maior para o GU, mas as necessidades em termos de atividades físicas IAE foram similares; b) O ITOT da força de membros superiores (FO) foi maior que a potência aeróbica (PA) no GR; c) A contribuição das quatro partes do QSAP para o IAE foi equilibrada. Em conclusão, idosas residentes em áreas rurais e urbanas, exibiram níveis similares de déficits de autonomia de ação traduzidas pelo ISAC, em função de condição física insuficiente em relação ao IAE.

 

Biografia do Autor

Anselmo José Perez, Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Desportos do Centro de Educação Física e Desportos. Vitória, ES. Brasil.

Departamento de Desportos/CEFD/UFES

Educação Física

Otávio Tavares, Universidade Federal do Espírito Santo. Professora de Educação Física. Vitória, ES. Brasil.

Departamento de Ginástica/CEFD/UFES

Paulo de Tarso Veras Farinatti, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Rio de Janeiro, RJ. Brasil. Universidade Salgado de Oliveira. Mestrado em Ciências da Atividade Física. Niterói, RJ. Brasil.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde/UERJ

Publicado

2011-12-27

Edição

Seção

Artigos Originais