Impacto de 12 semanas de treinamento com pesos sobre a aptidão físico-funcional de mulheres idosas

Autores

  • Aline Mendes Gerage Universidade Estadual de Londrina. Grupo de Estudo e Pesquisa em Metabolismo, Nutrição e Exercício. Londrina, PR. Brasil.
  • Renata S. Borges Januário Universidade Norte do Paraná. Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde. Londrina, PR. Brasil.
  • Matheus Amarante do Nascimento Universidade Estadual de Londrina. Grupo de Estudo e Pesquisa em Metabolismo, Nutrição e Exercício. Londrina, PR. Brasil.
  • Fábio Luis Cheche Pina Faculdade Dom Bosco de Cornélio Procópio. Cornélio Procópio. PR. Brasil.
  • Edilson Serpeloni Cyrino Universidade Estadual de Londrina. Grupo de Estudo e Pesquisa em Metabolismo, Nutrição e Exercício. Londrina, PR. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n2p145

Resumo

O obetivo do estudo foi analisar o impacto de 12 semanas de treinamento com pesos (TP) sobre a aptidão físico-funcional de mulheres idosas. Para tanto, 51 mulheres idosas (66,1±4,4 anos), aparentemente saudáveis, insuficientemente ativas e sem experiência prévia em TP foram separadas aleatoriamente em dois grupos: grupo treinamento (GT = 24) e grupo controle (GC = 27). O GT foi submetido a um programa de TP estruturado com oito exercícios, executados em duas séries de 10 a 15 repetições, três vezes por semana, a partir de uma montagem alternada por segmento, ao passo que o GC foi submetido a 30 minutos de alongamento, duas vezes por semana, durante 12 semanas de intervenção. A aptidão físico-funcional foi analisada antes e após o período de intervenção, por meio de testes motores para avaliação da resistência muscular de membros inferiores (RMMI) e superiores direito (RMMSD) e esquerdo (RMMSE), flexibilidade (FLEX), habilidades manuais (HM), capacidade de calçar meias (CCM) e coordenação (COORD). O GT apresentou melhoria de desempenho nos testes de RMMI (+13,8%), RMMSD (+24,3%) RMMSE (+22,9%) e HM (-0,9 s), ao passo que o GC melhorou o desempenho nos testes RMMSD (+13,9%) e RMMSE (+14,1%) e piorou o tempo no teste de COORD (+1,5 s), com interações significantes grupo x tempo sendo identificadas apenas nesses testes (p<0,05). Os resultados sugerem que 12 semanas de TP parecem ser suficientes para induzir benefícios na aptidão físico-funcional de idosas saudáveis e previamente não treinadas.

 

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Publicado

2013-03-01

Edição

Seção

Artigos Originais