Atividade eletromiográfica e discinesia escapular em atletas com e sem síndrome do impacto no ombro

Autores

  • Valéria Mayaly Oliveira Universidade de Pernambuco. Curso Graduação em Fisioterapia. Petrolina, PE. Brasil.
  • Laísla Batista Universidade de Pernambuco. Curso Graduação em Fisioterapia. Petrolina, PE. Brasil.
  • André Pirauá Universidade de Pernambuco. Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física UPE/UFPB. Recife, PE. Brasil.
  • Ana Carolina Pitangui Universidade de Pernambuco. Departamento de Fisioterapia. Petrolina, PE, Brasil.
  • Rodrigo Cappato de Araújo Universidade de Pernambuco. Programa de Mestrado em Hebiatria. Recife, PE. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n2p193

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar a presença de discinesia escapular, níveis de dor,satisfação e função, bem como analisar a ativação dos músculos estabilizadores da escápula durante tarefas isométricas de abdução do ombro em atletas com e sem SIO. Trinta atletas do sexo masculino foram divididos em grupo SIO e grupo Controle. Os voluntários responderam ao questionário Penn Shoulder Score para língua portuguesa que avalia dor, disfunção e satisfação em relação ao ombro, e também foram avaliados quanto à presença de discinesia escapular pelo Slide Scapular Lateral Test. A atividade eletromiográfica dos músculos trapézio superior (TS), trapézio médio (TM), trapézio inferior (TI) e serrátil anterior (SA) foi avaliada durante a realização da abdução isométrica do ombro nos planos frontal e escapular nas angulações de 45°, 90° e 120°. O grupo SIO apresentou maior indicativo de dor e discinesia escapular quando comparado ao grupo controle. No grupo SIO, foram observados valores maiores da razão eletromiográfica entre TS/TI e TI/SA no plano frontal em relação ao plano escapular. Pode-se concluir que a dor, discinesia escapular e alterações na atividade muscular foram mais observadas no grupo SIO quando comparado ao grupo Controle. Sendo assim, exercícios que enfatizam a musculatura escapular devem ser considerados no planejamento de programas de reabilitação para a SIO.

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Publicado

2013-03-01

Edição

Seção

Artigos Originais