Efeito de diferentes volumes de alongamento na capacidade funcional de idosas

Autores

  • Luiza Herminia Gallo Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Raquel Gonçalves Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • André Luiz Demantova Gurjão Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Alexandre Konig Garcia Prado Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Marilia Ceccato Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • José Claudio Jambassi Filho Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Sebastião Gobbi Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Departamento de Educação Física. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n1p103

Resumo

Estudo teve como objetivo analisar o efeito de dois diferentes volumes de alongamento, 90 ou 180 segundos, na capacidade funcional (CF) de idosas. Participaram deste estudo, 43 mulheres idosas divididas em três grupos: Grupo Controle inativo (GC, n=14), Grupo Treinamento com três séries de 30 segundos (GT90, n=15) e Grupo Treinamento com três séries de 60 segundos (GT180, n=14). Os grupos GT90 e GT180 frequentaram a universidade durante 16 semanas, três vezes por semana. O protocolo de treinamento consistiu em sete diferentes exercícios de alongamento estático, realizados de forma ativa. O GC frequentou a universidade apenas nos períodos de avaliação. As avaliações dos componentes da CF e do Índice de Aptidão Funcional Geral (IAFG), dos três grupos, foram realizadas tanto no momento pré, quanto após oito e 16 semanas de experimento, por meio de uma bateria de testes motores. A ANOVA two-way apontou interação grupo x momento significante para os componentes flexibilidade, resistência de força muscular e resistência aeróbia, e para valores do IAFG (p < 0,05). O teste post hoc de Scheffé apontou diferença entre os grupos treinamento e o GC, sem nenhuma diferença entre GT90 e GT180. Houve, também, melhora na classificação geral do IAFG para o GT90 e GT180, que passaram de “regular” para “bom”, enquanto o GC manteve-se classificado em “regular”. Pode-se concluir que os dois volumes de alongamento empregados foram igualmente eficazes na melhora da flexibilidade, resistência de força muscular, resistência aeróbia e nos níveis da CF de mulheres idosas.

 

Publicado

2013-01-02

Edição

Seção

Artigos Originais