Efeitos do treinamento concorrente sobre aspectos da saúde de idosas

Autores

  • Anderson Leandro Peres Campos Faculdade Nobre de Feira de Santana. Faculdade de Educação Física. Feira de Santana, BA. Brazil
  • Lourenço Santos Del Ponte Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brazil
  • Adriana Schüler Cavalli Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brazil
  • Mariangela Rosa Afonso Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brazil
  • Jose Franscisco Schild Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brazil
  • Felipe Fossati Reichert Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brazil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n4p437

Resumo

Programas de treinamento, incluindo exercícios aeróbios e de força, seja em uma mesma sessão ou em dias alternados, é definido como treinamento concorrente (TC). O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de um programa de TC sobre parâmetros bioquímicos, condicionamento cardiovascular, composição corporal e aspectos neuromusculares. Vinte e duas idosas fisicamente ativas foram aleatorizadas para um dos cinco grupos: AF (atividade aeróbia seguida detreinamento de força N=5), FA (treinamento de força seguido de atividade aeróbia N=5), GA (treinamento aeróbio N=5), GF (treinamento de força N=4) e GC (grupo controle N=3). O programa teve duração de 12 semanas. Foram realizados testes de força dinâmica e estática, flexibilidade, potência aeróbia, avaliação da composição corporal e bioquímica. No teste de potência aeróbia, os grupos AF e FA apresentaram diferenças no pós-testes quando comparado ao GC. Na força dinâmica de membros superiores, os grupos, F, FA, AF apresentaram diferença no pós-teste em relação ao GC (p= 0, 009; 0,006 e 0,002). Quando analisada adiferença pré e pós-treinamento no mesmo grupo, apenas AF apresentou alterações (p=0,03). Na força dinâmica de membros inferiores, os grupos A, F, FA, AF apresentaram diferença no pós-teste em relação ao GC (p< 0,001). Foram encontradas diferenças entre o pré e pós-treinamento apenas em F, FA, e AF (p=0,001; 0,03; 0,02). Nas variáveis flexibilidade, força estática, fatores bioquímicos e composição corporal não foram observadas diferenças estatísticas. Conclui-se que o TC foi equivalente aos exercícios de força e aeróbios realizados de forma isolada.

Biografia do Autor

Lourenço Santos Del Ponte, Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brazil

Mestrando em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas

Adriana Schüler Cavalli, Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brazil

Professora adjunta do Programa de Pós-Graduação e Graduação da Escola Superior de Educação Física na Universidade Federal de Pelotas - ESEF/ UFPel/RS

Mariangela Rosa Afonso, Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brazil

Professora associada da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência nas área relacionadas com o ensino superior/mudanças/perspectivas, pesquisa universitária/pesquisa qualitativa, legislação educacional, formação e profissionalização docente. Experiência com extensão universitária e trabalhos com envelhecimento humano

Jose Franscisco Schild, Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brazil

Professor Associado III e diretor da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas.

Felipe Fossati Reichert, Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brazil

Professor adjunto da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Física ESEF/UFPel. É Editor Associado do BMC Public Health, e do ISRN Epidemiology.

Publicado

2013-04-30

Edição

Seção

Artigos Originais