Alinhamento articular de membros inferiores e controle postural em idosas

Autores

  • Míriam Raquel Meira Mainenti Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Rio de Janeiro, Brasil
  • Erika de Carvalho Rodrigues Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Rio de Janeiro, Brasil
  • Arthur de Sá Ferreira Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Rio de Janeiro, Brasil
  • Raíssa Christina Mendes de Sousa Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Dalila Terrinha Ribeiro da Silva Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Rio de Janeiro, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n3p287

Resumo

O objetivo do estudo foi verificar se a oscilação corporal na postura quieta está associada aos ângulos articulares de tornozelo e joelho em idosas. Os ângulos foram medidos por um goniômetro manual e a oscilação corporal foi obtida por uma plataforma de força em quatro situações (combinando posição dos pés e condição visual). A amostra (N = 58) apresentou os seguintes valores angulares: 102 (100-104) para o tibiotársico, 176 (174-180) para o subtalar, 184 (181-187) para flexão-extensão de joelho e 13 (10-15) para ângulo Q. O ângulo Q se correlacionou significativamente (p < 0,05) com a área do deslocamento do centro de pressão dos pés (CP) (r = 0,36); com o desvio padrão anteroposterior (SDy, r = 0,34) e lateral (SDx, r = 0,31) do CP; e com a amplitude anteroposterior do CP (r = 0,38), durante a condição de base fechada, olhos abertos (BFOA). O grupo valgo, quando comparado aos grupos normal e varo, apresentou valores estatisticamente maiores de SDy (0,56 vs. 0,52 and 0,46 mm; p = 0,02), SDx (0,55 vs. 0,49 and 0,36 mm; p = 0,02) e amplitude anteroposterior (3,32 vs. 2,78 and 2,38 mm; p = 0,01), BFOA. A velocidade de deslocamento do CP foi significativamente maior para o grupo com ângulo Q assimétrico, comparando com o simétrico (8,0 vs. 5,3 mm/s – condição de base fechada, olhos fechados). O alinhamento do joelho se correlacionou com medidas de oscilação corporal em idosas, mas o tornozelo não mostrou nenhuma correlação. A morfologia do joelho deve ser considerada um fator influenciador no controle postural estático.

 

Downloads

Publicado

2014-03-31

Edição

Seção

Artigos Originais