Estabilidade da marcha na neuropatia diabética periférica

Autores

  • Ana Claudia de Souza Fortaleza Faculdades de Dracena. Departamento de Educação Física. Dracena, SP, Brasil.
  • Eliane Ferrari Chagas Universidade Estadual Paulista. Departamento de Fisioterapia. Presidente Prudente, SP. Brasil.
  • Dalva Minonroze Albuquerque Ferreira Universidade Estadual Paulista. Departamento de Fisioterapia. Presidente Prudente, SP. Brasil.
  • José Angelo Barela Universidade Cruzeiro do Sul. Universidade Estadual Paulista. Grupo de Pesquisa Análise do Movimento Humano. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Alessandra Madia Mantovani Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Eduardo Federighi Bais Chagas Universidade de Marília. Laboratório de Avaliação Física e Prática Esportiva. Marília, SP. Brasil.
  • Cristina Elena Prado Teles Fregonesi Universidade Estadual Paulista. Departamento de Fisioterapia. Presidente Prudente, SP. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n4p427

Resumo

O objetivo do estudo foi verificar a estabilidade da marcha em diabéticos com neuropatia periférica, em três situações: marcha habitual com os olhos abertos; marcha com os olhos fechados e marcha com olhos abertos e diminuição da base de sustentação. Participaram do estudo 41 indivíduos, sendo 18 do grupo neuropata (GN) e 23 do grupo controle (GC). A avaliação da estabilidade foi realizada por meio de um baropodômetro associado ao software Footwalk Pro. Os dados obtidos foram: velocidade da marcha e porcentagens de tempo de duplo apoio e de apoio simples. Foram encontradas diferenças significantes nas três situações entre os grupos para a velocidade e tempo de apoio simples, com diminuição para o GN (p<0,05), e tempo de duplo apoio, com aumento para o GN (p<0,05) em todas as condições. Para os dados de velocidade, tempo de duplo apoio e tempo de apoio simples, a condição de olho aberto foi diferente da de olho fechado (p=0,001) e da condição com diminuição da base de sustentação (p=0,001). Foi possível observar que nas três situações avaliadas, o GN apresentou déficit na estabilidade do ato de locomoção e tal desempenho foi ainda mais comprometido nas duas situações que exigiam mais do controle postural. Tais modificações da marcha, decorrentes da complexidade imposta pelas diferentes condições, sugerem a inserção destas na avaliação e no tratamento dessa população.

 

Biografia do Autor

Ana Claudia de Souza Fortaleza, Faculdades de Dracena. Departamento de Educação Física. Dracena, SP, Brasil.

Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências de Rio Claro. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Motricidade. Rio Clar, SP. Brasil. Universidade Estadual Paulista.Grupo de Estudos Clínicos em Fisioterapia. Presidente Prudente,SP. Brasil.

Eliane Ferrari Chagas, Universidade Estadual Paulista. Departamento de Fisioterapia. Presidente Prudente, SP. Brasil.

Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciência e Tecnologia. Departamento de Fisioterapia. Grupo de Estudos Clínicos emFisioterapia. Presidente Prudente,SP. Brasil.

Dalva Minonroze Albuquerque Ferreira, Universidade Estadual Paulista. Departamento de Fisioterapia. Presidente Prudente, SP. Brasil.

Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciência e Tecnologia. Departamento de Fisioterapia. Grupo de Estudos Clínicos emFisioterapia. Presidente Prudente,SP. Brasil.

José Angelo Barela, Universidade Cruzeiro do Sul. Universidade Estadual Paulista. Grupo de Pesquisa Análise do Movimento Humano. Rio Claro, SP. Brasil.

Universidade Cruzeiro do Sul.Grupo de Pesquisa Análise doMovimento Humano. São Paulo.SP, Brasil; Rio Claro, SP, Brasil.

Alessandra Madia Mantovani, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Rio Claro, SP. Brasil.

Universidade Estadual Paulista.Grupo de Estudos Clínicos em Fisioterapia. Presidente Prudente,SP. Brasil.

Eduardo Federighi Bais Chagas, Universidade de Marília. Laboratório de Avaliação Física e Prática Esportiva. Marília, SP. Brasil.

Universidade Estadual Paulista.Grupo de Estudos Mecanismos periféricosda regulação cardiovascularinduzidos pelo treinamentofísico em diferentes situações.Presidente Prudente, SP. Brasil.

Cristina Elena Prado Teles Fregonesi, Universidade Estadual Paulista. Departamento de Fisioterapia. Presidente Prudente, SP. Brasil.

Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciência e Tecnologia. Departamento de Fisioterapia. Grupo de Estudos Clínicos emFisioterapia. Presidente Prudente,SP. Brasil.

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Publicado

2014-05-27

Edição

Seção

Artigos Originais