Métodos alternativos para estimar a velocidade da máxima fase estável de lactato em adultos jovens fisicamente ativos

Autores

  • Yuri Lopes Motoyama Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.
  • Paulo Eduardo de Assis Pereira Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.
  • Gilmar de Jesus Esteves Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.
  • João Marcos Pereira Duarte Faculdade Anhanguera de Bauru. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.
  • Vitor Karlos Piubelli Carrara Faculdade Anhanguera de Bauru. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.
  • Gustavo Mello Rissato Faculdade Anhanguera de Bauru. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.
  • Paulo Henrique Silva Marques Azevedo Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Departamento de Ciências do Movimento Humano. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n4p419

Resumo

O objetivo do presente estudo foi comparar as velocidades encontradas nos protocolos de Limiar Anaeróbio Individual Indireto (LAIind), Limiar Glicêmico (LG) e Velocidade Crítica (VC) com o padrão ouro, o protocolo de identificação da máxima fase estável do lactato (MFEL). Participaram 14 adultos jovens fisicamente ativos (23±3,1 anos; 72±10,97 kg; 1,76±0,07 m; 21±5,36 % gordura corporal) que realizaram um teste de 3000m em pista para determinar o LAIind através de equação de predição; teste incremental em esteira ergométrica para determinação do LG; a VC foi identificada por regressão linear através da relação distância-tempo com base no desempenho em corridas nas distâncias de 3.000m e 500m; a MFEL foi identificada utilizando de dois a cinco testes em dias distintos até encontrar a intensidade onde não houve aumento da concentração de lactato sanguíneo maior que 1mmol.L-1 entre os minutos 10 e 30. Houve diferença estatística entre os valores médios daVC e a MFEL (P?0,05), elevada correlação entre MFEL e LAIind (R2=0,82; P?0.01) e MFEL e LG (R2=0,72; P?0.01). Através do método Bland-Altman foram encontradas as concordânciasentre MFEL e LAIind [diferença média -0,24 (intervalo de confiança -1,72 a 1,24) km/h] e MFEL e LG [0,21 (-1,26 a 1,29) km/h]. Concluímos que o LAIind e o LG são testes que podem predizer com boa precisão a velocidade da MFEL, tornando sua identificação prática e eficiente para prescrição de intensidades adequadas para o treinamento aeróbio.

Biografia do Autor

Yuri Lopes Motoyama, Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.

Graduação em Educação Física pela Fefesp/UNISANTA, Especialista em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP e Mestrando em Ciências da Saúde na UNIFESP.

Experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia aplicada ao Treinamento Desportivo, atuando principalmente nos seguintes temas: Performance Humana, Medidas e Avaliação, Fisiologia do Esporte.

Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício (GEPEFEX).

Paulo Eduardo de Assis Pereira, Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.

Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP.

Experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia aplicada ao Treinamento Desportivo, atuando principalmente nos seguintes temas: Performance Humana, Medidas e Avaliação, Fisiologia do Esporte.

Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício (GEPEFEX).

Gilmar de Jesus Esteves, Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.

Graduação em Educação Física pela FEFIS/UNIMES.

Especialista em Musculação e Condicionamento Físico - UGF. Coordenador do Laboratório de Avaliação Física e Postural.

Experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia aplicada ao Treinamento Desportivo, atuando principalmente nos seguintes temas: Performance Humana, Medidas e Avaliação, Fisiologia do Esporte.

Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício (GEPEFEX).

João Marcos Pereira Duarte, Faculdade Anhanguera de Bauru. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.

Graduado em Educação Física pela Faculdade Anhanguera / Bauru

Vitor Karlos Piubelli Carrara, Faculdade Anhanguera de Bauru. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.

Diretor Técnico da Iron Coach Assessoria e Consultoria Esportiva, atua como técnico e consultor desportivo de modalidades de endurance, principalmente o triathlon, maratona, moutain bike e outros. Bacharel em Educação Física pela Anhanguera Educacional (2009), Especialista em Fisiologia do Exercício (UFSCar, 2011), atualmente é professor na Anhanguera Educacional nas disciplinas de Treinamento Desportivo, Natação, Esportes de Aventura e Biomecânica.

Gustavo Mello Rissato, Faculdade Anhanguera de Bauru. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.

Graduado em Educação Física pela Faculdade Anhanguera / Bauru

Paulo Henrique Silva Marques Azevedo, Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Departamento de Ciências do Movimento Humano. Grupo de Estudos e Pesquisas em Fisiologia do Exercício. Santos, SP. Brasil.

Graduação em Educação Física pela UFSCar, Mestrado e Doutorado em Ciências Fisiológicas pela UFSCar.

Experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia aplicada ao Treinamento Desportivo, atuando principalmente nos seguintes temas: Performance Humana, Medidas e Avaliação, Fisiologia do Esporte.

Professor Adjunto no curso de Educação Física da Universidade Federal de São Paulo campus Baixada Santista, orientador de mestrado do programa de pós-graduação interdisciplinar em Ciências da Saúde.

Fisiologista da Seleção Brasileira de Atletismo Paraolímpico no Para Panamericano em 2011.

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Publicado

2014-05-27

Edição

Seção

Artigos Originais