A influência da terapia de libertação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio

Autores

  • Francisco José Saavedra Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal
  • Maria Teresa Cordeiro Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal. Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE, Brasil.
  • José Vilaça Alves Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal
  • Helder Miguel Fernandes Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal
  • Victor Machado Reis Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal
  • Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverni Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n2p191

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar a influência da Terapia de Libertação Posi-cional (TLP) sobre a tensão miofascial do músculo trapézio superior, com presença de ponto gatilho (PG) miofascial ativo. Foram estudados 30 indivíduos (18 homens e 12 mulheres), idade média 34,5 +9,4 anos, com presença de PG ativo, no músculo trapézio superior, de um dos lados. Os PG foram avaliados em ambos os lados e foram considerados ativos quando era evocada uma dor local, disseminada e persistente, por palpação manual. Os indivíduos foram avaliados em três condições: (a) repouso basal, (b) contração concêntrica e (c) contração isométrica, antes e após da aplicação da TLP, nos seguintes parâmetros: (i) intensidade da dor durante a palpação (escala visual analógica de dor)e (ii) sinais eletromiográficos (EMG) do músculo trapézio superior. Houve uma redução significativa do sintoma doloroso 5,3 ± 1,9 para 2,8 ± 1,8 (p < 0,001). Quanto à atividade electromiográfica, em repouso basal e na contração concêntrica, não se observaram diferenças significativas nos sinais EMGs, após a utilização da TLP. Os resultados sugerem que a TLP diminui o sintoma doloroso e reduz os sinais da electromiografia, em repouso basal, do músculo trapézio superior com PG. Isto sugere que a técnica de TLP pode ser utilizada como uma alternativa ou em concomitância com outras terapias. A eficácia desta forma de tratamento deve ser confirmada por outros estudos clínicos.

Biografia do Autor

Francisco José Saavedra, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal

Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano

Maria Teresa Cordeiro, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal. Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE, Brasil.

Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano

José Vilaça Alves, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal

Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano

Helder Miguel Fernandes, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal

Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano

Victor Machado Reis, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Portugal

Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano

Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverni, Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE, Brasil

Departamento de Fisioterapia

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Publicado

2014-01-29

Edição

Seção

Artigos Originais