Estabilidade da marcha de adultos em diferentes condições visuais: estudo piloto

Autores

  • Mateus Corrêa Silveira Universidade Federal de Santa Maria. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Luiz Fernando Cuozzo Lemos Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Gabriel Ivan Pranke Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Carlos Bolli Mota Universidade Federal de Santa Maria. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2015v17n1p104

Resumo

O sistema visual é fundamental no controle estável da marcha. A privação ou perturbação da visão pode deteriorar a estabilidade da caminhada em adultos, porém, diariamente, eles estão submetidos a diferentes luminosidades e não nas situações desafiadoras citadas. O objetivo do estudo foi investigar a estabilidade da marcha de adultos em diferentes condições visuais. Dez adultos sem problemas visuais participaram do estudo. Os sujeitos caminharam em duas velocidades (autosselecionada e 30% mais rápida) e quatro condições visuais: visão normal e usando três diferentes máscaras envolvidas por película automotiva, permitindo passagem de níveis reduzidos de luz até o olho (50% > 20% > 5% – menor passagem de luz). Os parâmetros de estabilidade (margem de estabilidade – MOS, separação do centro de massa – COMSEP, tempo até o contato – TtC), obtidos, analisando os deslocamentos do centro de massa relativos à base de suporte, e espaço temporais (comprimento de passo, velocidade da marcha e tempo de apoio) foram mensurados. As diferentes condições visuais não modificaram os parâmetros de estabilidade e espaço temporais da marcha em ambas as velocidades. As variações na estabilidade entre condições visuais relativas à visão normal não foram expressivas para MOS (< 4%), COMSEP (< 7%) e TtC (< 6%) nas duas velocidades de caminhada. Esta ausência de mudanças na estabilidade pode ter ocorrido devido à manutenção das características espaço temporais, pela forte relação entre ambas. Os adultos analisados podem controlar a estabilidade sem alterar os padrões da marcha em diferentes condições visuais, com menores luminosidades não aumentando o risco de quedas.

Biografia do Autor

Mateus Corrêa Silveira, Universidade Federal de Santa Maria. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.

Luiz Fernando Cuozzo Lemos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.

Gabriel Ivan Pranke, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.

Carlos Bolli Mota, Universidade Federal de Santa Maria. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.

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Publicado

2014-12-29

Edição

Seção

Artigos Originais