Efeito do número de séries nas respostas cardiovasculares agudas durante exercício de alongamento

Autores

  • Tainah Lima Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Paulo Farinatti Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Universidade Salgado de Oliveira.
  • Walace Monteiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Universidade Salgado de Oliveira.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2015v17n3p291

Resumo

Poucos estudos investigaram os efeitos da manipulação das variáveis de prescrição do exercício de alongamento nas respostas cardiovasculares agudas. O objetivo do estudo foi comparar as respostas agudas de frequência cardíaca, pressão arterial e duplo produto, antes, durante e após quatro séries de alongamento estático passivo no movimento de flexão unilateral do quadril. A amostra foi composta por 16 homens com idades entre 18 e 27 anos (22±2,8 anos), sem experiência no treinamento de flexibilidade. Mediu-se as variáveis estudadas por meio de fotopletismografia com registro contínuo cinco minutos em repouso, durante os exercícios e dez minutos após os alongamentos. Todas as variáveis investigadas diferenciaram-se (p<0,05) na situação de repouso e pós-esforço em comparação ao exercício. Somente houve aumento dos valores de pressão arterial entre as séries, sendo a sistólica aumentada da terceira em relação à primeira [série 1= 136 mmHg (±9,4); série 3=145 mmHg (±9,7)] e a diastólica aumentada da segunda para a primeira [série 1= 79 mmHg (±6,7); série 2= 84 mmHg (±9,1)]. Na situação pós-esforço, não foi verificada hipotensão. Pode-se concluir que as séries de alongamento exibiram efeito cumulativo sobre as respostas de pressão sistólica e diastólica, mas não de frequência cardíaca. No entanto, o protocolo de alongamento não produziu efeito hipotensivo pós-exercício.

Biografia do Autor

Tainah Lima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

Paulo Farinatti, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Universidade Salgado de Oliveira.

Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

Universidade Salgado de Oliveira. Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Niterói, RJ. Brasil.

Walace Monteiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Universidade Salgado de Oliveira.

Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

Universidade Salgado de Oliveira. Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Niterói, RJ. Brasil.

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Publicado

2015-05-18

Edição

Seção

Artigos Originais