Efeito do número de séries nas respostas cardiovasculares agudas durante exercício de alongamento
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-0037.2015v17n3p291Resumo
Poucos estudos investigaram os efeitos da manipulação das variáveis de prescrição do exercício de alongamento nas respostas cardiovasculares agudas. O objetivo do estudo foi comparar as respostas agudas de frequência cardíaca, pressão arterial e duplo produto, antes, durante e após quatro séries de alongamento estático passivo no movimento de flexão unilateral do quadril. A amostra foi composta por 16 homens com idades entre 18 e 27 anos (22±2,8 anos), sem experiência no treinamento de flexibilidade. Mediu-se as variáveis estudadas por meio de fotopletismografia com registro contínuo cinco minutos em repouso, durante os exercícios e dez minutos após os alongamentos. Todas as variáveis investigadas diferenciaram-se (p<0,05) na situação de repouso e pós-esforço em comparação ao exercício. Somente houve aumento dos valores de pressão arterial entre as séries, sendo a sistólica aumentada da terceira em relação à primeira [série 1= 136 mmHg (±9,4); série 3=145 mmHg (±9,7)] e a diastólica aumentada da segunda para a primeira [série 1= 79 mmHg (±6,7); série 2= 84 mmHg (±9,1)]. Na situação pós-esforço, não foi verificada hipotensão. Pode-se concluir que as séries de alongamento exibiram efeito cumulativo sobre as respostas de pressão sistólica e diastólica, mas não de frequência cardíaca. No entanto, o protocolo de alongamento não produziu efeito hipotensivo pós-exercício.
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