Indicadores antropométricos de obesidade como discriminadores de risco coronariano elevado em mulheres

Autores

  • Francisco José Gondim Pitanga Universidade Federal da Bahia
  • Ines Lessa Universidade Federal da Bahia - Instituto de Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

O principal objetivo do trabalho foi Identificar os pontos de corte de diferentes indicadores antropométricos de obesidade e determinar qual apresenta maior poder para discriminar risco coronariano elevado (RCE) em mulheres de dois diferentes grupos etários. O estudo foi de corte transversal realizado em 577 mulheres, com idade entre 30-74 anos, residentes na cidade de Salvador-Ba. A análise foi feita através das curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) para identificar e comparar a significância estatística da área sob a mesma entre o índice de conicidade (índice C), índice de massa corporal (IMC), razão circunferência cintura-quadril (RCCQ) e circunferência de cintura (CC) para discriminar RCE entre mulheres de 30-49 anos e 50-74 anos de idade. Foi utilizado intervalo de confiança a 95%. As áreas sob a curva ROC entre os diversos indicadores de obesidade e RCE são statisticamente significativas e não apresentam diferenças em mulheres de 30-49 anos. Nas mulheres de 50-74 anos, apenas as áreas sob a curva ROC entre índice C e RCCQ com RCE apresentam significado estatístico. Pontos de corte foram definidos para os diversos indicadores de obesidade como instrumento de triagem em mulheres de 30-49 anos e 50-74 anos de idade. Os resultados do estudo demonstram que entre mulheres de 30-49 anos os indicadores de obesidade apresentam igual poder discriminatório para RCE. Em mulheres de 50-74 anos, o poder discriminatório é menor sendo que apenas os indicadores de obesidade central índice C e RCCQ podem ser utilizados como discriminadores de RCE.

Biografia do Autor

Francisco José Gondim Pitanga, Universidade Federal da Bahia

Professor de Educação Física
Mais informações:
Currículo Lattes

Ines Lessa, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Saúde Coletiva

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Publicado

2006-06-12

Edição

Seção

Artigos Originais