Maturação esquelética e crescimento em crianças e adolescentes

Autores

  • Dalmo Roberto Lopes Machado Programa de Pós-Graduação em Educação Física - USP
  • Valdir J. Barbanti Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo

Resumo

O crescimento físico durante a adolescência pode receber diversas interpretações quando as diferenças entre idade biológica e idade cronológica (IC) não são consideradas. A idade óssea (IO) é reconhecida como um eficiente indicador biológico, assim, a repercussão que a classificação etária feita com base na idade cronológica ou na idade biológica tem no crescimento de escolares, foi o objeto de estudo em 233 escolares de nove a 16 anos de ambos os sexos (fem=109; masc=114). A IO foi determinada por radiografi a de punho e mão e o crescimento por antropometria convencional (estatura, massa corporal e dobras cutâneas). Os resultados mostraram que a IO foi em média maior que a IC, e com maior variabilidade no sexo feminino: o sexo feminino estava mais maduro que o sexo masculino em todas as idades, todavia o sexo masculino apresentou maiores médias fi nais na estatura, na massa corporal e menores valores de dobras cutâneas. Observaram-se maiores diferenças entre IO e IC, a partir dos 13 anos, no sexo feminino e dos 12, no sexo masculino, com maiores evidências no sexo feminino. Além do mais, a signifi cância estatística entre as idades também foi diferente nas diferentes idades em ambos os sexos. Concluiu-se que durante o crescimento, a maturação biológica é um importante fator a ser considerado, mas apresenta comportamento distinto em diferentes idades e sexos.

Biografia do Autor

Dalmo Roberto Lopes Machado, Programa de Pós-Graduação em Educação Física - USP

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Currículo Lattes

Valdir J. Barbanti, Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo

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Publicado

2007-03-30

Edição

Seção

Artigos Originais