Avaliação da percepção subjetiva de esforço e da freqüência cardíaca em mulheres adultas durante aulas de hidroginástica

Autores

  • Ana Rosa Moreira Neves Universidade Federal de Viçosa – UFV/MG.
  • Leonice A. Doimo Universidade Federal de Viçosa – UFV/MG.

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

A hidroginástica objetiva melhorar ou manter níveis de aptidão física relacionados à saúde, especialmente em adultos. No planejamento das aulas de hidroginástica, um dos aspectos que merece atenção refere-se à intensidade do exercício no meio líquido e sua forma de controle. Este estudo objetivou avaliar a percepção subjetiva de esforço (PSE) e a freqüência cardíaca (FC; bpm) em mulheres adultas, durante aulas de hidroginástica. Participaram doze mulheres (51,1 + 1,6 anos), praticantes da modalidade há pelo menos 3 meses. A FC foi mensurada por freqüencímetros e a PSE foi obtida através da Escala de Borg (15 pontos). Os dados foram coletados em três momentos distintos (aos 10, 20 e 30 minutos de cada aula), durante a realização de três seções de hidroginástica, distribuídas ao longo de uma semana. A análise estatística empregou o teste Anova e correlação de pearson, com nível de signifi cância de 0,05. Para a FC, encontrou-se diferença signifi cativa aos 10 minutos entre a 1ª e 3ª aula, e aos 20 minutos entre a 1ª e 2 ª aula. Para a PSE, não houve diferença signifi cativa entre suas médias. Observou-se relação entre FC e PSE somente aos 30 minutos da 1ª e da 2ª aula. Concluiu-se que a escala de Borg não foi um bom método para controle de intensidade durante as aulas de hidroginástica para o grupo estudado.

Biografia do Autor

Leonice A. Doimo, Universidade Federal de Viçosa – UFV/MG.

Mais informações:
Currículo Lattes

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Publicado

2007-11-23

Edição

Seção

Artigos Originais