Determinantes táticas do jogo praticado pelo atacante central no voleibol masculino

Autores

  • Gustavo De Conti Teixeira Costa Universidade Federal de Goiás
  • Juliana Sampaio Ceccato Centro universitário Estácio de Belo Horizonte
  • Breno Ferreira de Britto Evangelista Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte
  • Auro Barreiros Freire Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte
  • Alexandre Silva de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Michel Milistetd Universidade Federal de Santa Catarina
  • Heitor de Andrade Rodrigues Universidade Federal de Goiás
  • Herbert Ugrinowitsch Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n3p371

Resumo

Dentre os fundamentos do voleibol, o ataque mostra-se como responsável pelo maior número de pontos, sendo que o ataque de primeiro tempo se relaciona com a maior ocorrência do ponto, por dificultar a ação defensiva do adversário. Contudo, a maior parte desses estudos apresentam resultados generalizados, não especificando as condições situacionais e os constrangimentos especificadores de cada zona de ataque. Assim, o presente estudo tem por objetivo analisar o jogo no complexo I praticado pelo atacante central da Superliga Brasileira de Voleibol Masculina 2014/2015. Compõem a amostra 12 equipes, sendo observados 142 jogos, totalizando 5350 ações de recepção, levantamento e ataque. Para a análise exploratória recorreu-se à estatística descritiva e para a associação entre as variáveis recorreu-se ao teste do Qui-Quadrado. Os resultados apontaram que os ataques ocorreram, em sua maioria, após recepções A e B, sendo o ponto de ataque mais recorrente, bem como os ataques potentes. Além disso, observou-se a relação entre o efeito da recepção e o tipo de levantamento com tipo de ataque, bem como relação do tipo de levantamento com o efeito do ataque. Assim, conclui-se que o jogo praticado pelo atacante central se mostrou eficiente para a conquista do ponto, uma vez que diminuiu as chances de defesa do adversário, devido a redução do tempo para a organização defensiva. Por fim, verificou-se que as restrições situacionais delimitaram a ação do jogador central, sugerindo que futuras pesquisas busquem restringir as situações de análise e os constrangimentos situacionais de cada situação específica de jogo.

Biografia do Autor

Gustavo De Conti Teixeira Costa, Universidade Federal de Goiás

Departamento de Educação Física

Juliana Sampaio Ceccato, Centro universitário Estácio de Belo Horizonte

Departamento de Educação Física

Breno Ferreira de Britto Evangelista, Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte

Departamento de Educação Física

Auro Barreiros Freire, Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte

Departamento de Educação Física

Alexandre Silva de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Educação Física

Michel Milistetd, Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Educação Física

Heitor de Andrade Rodrigues, Universidade Federal de Goiás

Departamento de Educação Física

Herbert Ugrinowitsch, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Educação Física

Downloads

Publicado

2016-07-14

Edição

Seção

Artigos Originais