Perfil aeróbio de jovens jogadores de futebol: efeitos da idade cronológica e da posição tática

Autores

  • Giovani dos Santos Cunha Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • André Luís Lopes Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Jeam Marcel Geremia Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Gabriela Tomedi Leites McMaster University
  • Bruno Manfredini Baroni Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Rogério da Cunha Voser Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Marco Aurélio Vaz Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Álvaro Reischak-Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n6p700

Resumo

 

Para identificar o perfil aeróbico de jovens jogadores de futebol é necessário considerar fatores intervenientes como maturação biológica, idade cronológica e posição tática. O objetivo do presente estudo foi identificar o efeito da maturação biológica, idade cronológica e posição tática sobre as características físicas e fisiológicas de jovens jogadores de futebol. Duzentos e um jogadores de futebol com idades entre 11-19 anos foram divididos em grupos de acordo com estágio maturacional, idade cronológica e posição tática. Um teste máximo foi realizado para determinar o consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e limiares ventilatórios (LV1 e LV2). A maturação biológica não apresentou efeitos significativos sobre os valores relativos (mL.kg-1.min-1) de VO2pico, LV2 e LV1 (0,004 < n2 < 0,039), mas apresentou elevado efeito sobre velocidade aeróbia máxima (VAM) e velocidade em LV2 (LV2velocidade). A idade cronológica apresentou efeito positivo médio sobre os valores relativos de VO2pico, LV2 e LV1 (0,095 < n2 < 0,137), e elevado efeito positivo sobre VAM e LV2velocidade. A posição tática não apresentou diferenças significativas sobre os valores relativos de VO2pico e LV1 entre os grupos (P>0,05; 0,044 < n2 < 0,051). Entretanto, goleiros apresentaram significativamente menores valores relativos de LV2 e LV2velocidade em comparação com outras posições táticas, com efeito positivo médio sendo identificado (P<0,05; 0,077 < n2 < 0,119). A idade cronológica apresentou efeito positivo de médio a elevado sobre o perfil aeróbio, entretanto, a maturação biológica não apresentou efeito, exceto para VAM e LV2velocidade. A posição tática apresentou efeitos positivos sobre LV2 e LV2velocidade.

Biografia do Autor

Giovani dos Santos Cunha, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

André Luís Lopes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Jeam Marcel Geremia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Gabriela Tomedi Leites, McMaster University

McMaster University

Bruno Manfredini Baroni, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Rogério da Cunha Voser, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Marco Aurélio Vaz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Álvaro Reischak-Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Publicado

2016-02-13

Edição

Seção

Artigos Originais