O pico de velocidade do Teste de Carminatti para treinamento aeróbio em jogadores de futebol

Autores

  • Juliano Fernandes da Silva Universidade Federal de Santa Catarina
  • Fábio Yuzo Nakamura Universidade Federal de Santa Catarina
  • Lorival José Carminatti Universidade Federal de Santa Catarina
  • Tiago Cetolin Universidade Federal de Santa Catarina
  • Jaelson Ortiz Universidade Federal de Santa Catarina
  • Rodrigo Mendonça Teixeira Universidade Federal de Santa Catarina
  • Chellsea Hortêncio Alcântara Universidade Federal de Santa Catarina
  • Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2017v19n6p652

Resumo

A transferência de energia aeróbia é altamente necessária e representa mais de 90% do consumo total de energia durante um jogo no futebol. Ademais, a alta aptidão aeróbia contribui para a recuperação durante exercício intermitente de alta intensidade, específico do desempenho do futebol. O objetivo deste estudo foi examinar se o pico de velocidade no teste de Carminatti (PVT-CAR) para a prescrição de treino intervalado é funcional na obtenção de desenvolvimento de aptidão aeróbia em jogadores de futebol. Quinze jogadores de futebol brasileiros (Sub-20) foram testados no T-CAR e monitorados por freqüência cardíaca (FC) durante o treinamento intervalado prescrito por PVT-CAR (ou seja, 4x4min com recuperação passiva de 3min). Os treinos foram realizados com uma relação de trabalho e repouso de 1:1 com corrida em linha reta (6/6s) e corrida de 180° com mudança de direção em vai-e-vem (12/12s). O treinamento intervalado prescrito com PVT-CAR induziu respostas de FC acima de 90% de FCmax, lactato superior a 4m.mol.l-1. uOs resultados de FC e lactato no treinamento de corrida com mudança de direção (93,3±2,1% FCmax; 7,7±1,4 m.mol.l-1) foram significativamente maiores que no treino de corrida em linha (vs 90,3±2,6 %FCmax; 4,5±0,9 m.mol.l-1). O coeficiente de variação mostrou baixa variabilidade inter-sujeitos na frequência cardíaca (CV 2,3 e 3,0% para 12/12 e 6/6, respectivamente). Os resultados do estudo mostraram que o PVT-CAR pode ser utilizado com sucesso para individualizar o treinamento de corrida intervalado de alta intensidade em jogadores com diferentes perfis aeróbicos. Os perfis fisiológicos e momentos de demandas se assemelham às fases mais exigentes da partida, especialmente para os jogadores melhor condicionados. 

Biografia do Autor

Juliano Fernandes da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Fábio Yuzo Nakamura, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Lorival José Carminatti, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Tiago Cetolin, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Jaelson Ortiz, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Rodrigo Mendonça Teixeira, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Chellsea Hortêncio Alcântara, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

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Publicado

2017-12-29

Edição

Seção

Artigos Originais