Protocolo escalonado e de rampa apresentam resultados similares em indivíduos aparentemente saudáveis

Autores

Resumo

O objetivo do estudo foi comparar o consumo máximo de oxigênio (VO2máx), frequência cardíaca (FC) máxima velocidade associada ao VO2máx, tempo até a exaustão e limiares ventilatórios entre dois protocolos de teste máximo (escalonado vs. rampa) com demanda metabólica equalizada em jovens adultos aparentemente saudáveis. Vinte e sete sujeitos de ambos os sexos foram analisados e submetidos à dois testes máximos: 1) escalonado com 1,2 km·h-1 a cada 2 min; 2) rampa com 0,1 km·h-1 a cada 0,18 min; ambos com 1% de inclinação e duração total máxima prevista de vinte minutos. As trocas respiratórias foram analisadas diretamente, e os limiares ventilatórios determinados por inspeção visual. Medidas de tendência central e dispersão foram adotadas, assim como um teste t pareado e tamanho do efeito. A análise de Bland-Altman verificou a concordância entre as variáveis. A única variável a apresentar diferença estatística (p < 0,01) foi a velocidade máxima (escalonado = 14,0 ± 1,9 km·h-1) e (rampa = 14,6 ± 2,3 km?h-1). Mesmo com baixos valores de BIAS, é possível verificar uma tendência negativa assim como altos limites de concordância. Apesar da não diferença apresentada para as variáveis, exceto para a velocidade máxima, é possível afirmar que o teste escalonado é capaz de determinar as variáveis analisadas de modo semelhante ao teste rampa considerando as mesmas condições do presente estudo.

Biografia do Autor

Thiago Barbosa Lima, Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE. Brasil

Tony Meireles Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE. Brasil

Vinicius de Oliveira Damasceno, Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE. Brasil

Eduado Zapaterra Campos, Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE. Brasil

Referências

ACSM. ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 10 ed. Philadelphia Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins Health; 2017. 472 p.

Arena R, Myers J, Williams MA, Gulati M, Kligfield P, Balady GJ, et al. Assessment of functional capacity in clinical and research settings: a scientific statement from the American Heart Association Committee on Exercise, Rehabilitation, and Prevention of the Council on Clinical Cardiology and the Council on Cardiovascular Nursing. Circulation 2007;116(3):329-43.

Beltz NM, Gibson AL, Janot JM, Kravitz L, Mermier CM, Dalleck LC. Graded Exercise Testing Protocols for the Determination of VO2max: Historical Perspectives, Progress, and Future Considerations. J Sports Med 2016;2016:3968393.

Boone J, Bourgois J. The oxygen uptake response to incremental ramp exercise: methodogical and physiological issues. Sports Med 2012;42(6):511-26.

Stringer WW. Cardiopulmonary exercise testing: current applications. Expert Rev Respir Med 2010;4(2):179-88.

Poole DC, Jones AM. Measurement of the maximum oxygen uptake Vo2max: Vo2peak is no longer acceptable. J Appl Physiol 2017;122(4):997-1002.

Balke B, Ware RW. An experimental study of physical fitness of Air Force personnel. U S Armed Forces Med J 1959;10(6):675-88.

Ellestad MH, Allen W, Wan MC, Kemp GL. Maximal treadmill stress testing for cardiovascular evaluation. Circulation 1969;39(4):517-22.

Bruce RA. Exercise testing of patients with coronary heart disease. Principles and normal standards for evaluation. Ann Clin Res 1971;3(6):323-32.

Kuipers H, Rietjens G, Verstappen F, Schoenmakers H, Hofman G. Effects of stage duration in incremental running tests on physiological variables. Int J Sports Med 2003;24(7):486-91.

Downloads

Publicado

2020-11-10

Edição

Seção

Artigos Originais