Nível de atividade física no ensino público superior e fatores associados
Resumo
O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência do nível de atividade física (NAF) no ensino superior e seus fatores associados da comunidade universitária de uma instituição federal brasileira. Participaram do estudo 483 discentes, 49 docentes e 153 técnicos administrativos de ambos os sexos participantes. Para avaliação dos fatores associados sexo, idade, vínculo com a universidade, área da atuação, nível de escolaridade, massa corporal e IMC foram aplicados: i) questionário sociodemográfico; ii) avaliação do IMC e ii) classificação do NAF por meio do instrumento IPAQ. A análise estatística foi feita pelo teste Qui-quadrado de Pearson para observar possíveis associações entre as variáveis independentes e o NAF. A análise de regressão de Poisson com intervalos de confiança de 95% foi feita por meio do programa SPSS versão 22.0. Dentre os 61,8% dos indivíduos classificados como ativos, 48,9% eram da área da saúde e 52,4% pertenciam à Graduação/Especialização. Destes, 45,7% apresentaram IMC na faixa da normalidade e 62,2% da amostra não praticavam exercícios antes do início da pesquisa. Docentes e técnicos administrativos apresentaram, respectivamente, 3,62 (IC95%= 1,11-11,82) e 2,15 (IC95%= 1,03-4,66) vezes mais chances de possuírem nível sedentário quando comparado ao grupo de discentes. O NAF foi mais elevado nos discentes de graduação. Os docentes e técnicos apresentaram maiores chances de ser sedentários. Desta forma, faz-se necessário o incentivo de intervenções para práticas de atividade física dentro da comunidade acadêmica, além da implementação de políticas internas que mobilizem os servidores em geral para melhoria do quadro preocupante de comportamento sedentário
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