Modalidades “Cross”: Os Modelos AMRAP, RFT e EMOM são aplicáveis no contexto da Saúde?

Autores

Resumo

Atualmente, os modelos de treinamento em que são executados o número máximo de repetições/rounds ou se completa a tarefa proposta no menor tempo possível têm sido muito utilizados por grande parte dos profissionais de Educação Física. Contudo, ao nosso ver, tais modelos possuem importantes inconvenientes que contrapõem sua utilização dentro do contexto da saúde. Assim, nós fornecemos uma análise dos problemas relacionados ao controle da magnitude da carga de treinamento (volume e intensidade), a distribuição, duração e características das recuperações e, logicamente, da densidade intra-sessão. Esta análise foi realizada sem ter medido diretamente cada uma dessas propostas e se baseia na lógica da dinâmica dos esforços realizados e da potencial fadiga gerada.Em breve, esperamos poder verificar e fornecer os dados específicos para confirmar esta análise.

Biografia do Autor

Juan Ramón Heredia-Elvar, Instituto Internacional de Ciências do Exercício Físico e Saúde

Instituto Internacional Ciencias Ejercicio Físico y Salud

Referências

Tibana RA, de Farias DL, Nascimento DC, Da Silva‐Grigoletto ME, Prestes J. Relação da força muscular com o desempenho no levantamento olímpico em praticantes de CrossFit ®. Rev Andal Med Deporte 2018;11(2):84–8.

Tibana RA, de Sousa NMF. Are extreme conditioning programmes effective and safe? A narrative review of high-intensity functional training methods research paradigms and findings. BMJ Open Sport Exerc Med 2018;4(1):e000435.

CrossFit Training. Guia de treinamento de nível 1: Estados Unidos. 2002-2020; Disponível em: http://library.crossfit.com/free/pdf/CFJ_L1_TG_Portuguese.pdf [2020 mai 01].

Tibana R, de Sousa N, Cunha G, Prestes J, Fett C, Gabbett T, et al. Validity of Session Rating perceived Exertion Method for Quantifying Internal Training Load during High-Intensity Functional Training. Sports 2018;6(3):68.

Alsamir Tibana R, Manuel Frade de Sousa N, Prestes J, da Cunha Nascimento D, Ernesto C, Falk Neto JH, et al. Is Perceived Exertion a Useful Indicator of the Metabolic and Cardiovascular Responses to a Metabolic Conditioning Session of Functional Fitness?. Sports 2019;7(7):161.

Hopkins BS, Li D, Svet M, Kesavabhotla K, Dahdaleh NS. CrossFit and rhabdomyolysis: A case series of 11 patients presenting at a single academic institution. J Sci Med Sport 2019;22(7):758–62.

Meyer M, Sundaram S, Schafhalter-Zoppoth I. Exertional and CrossFit-Induced Rhabdomyolysis. Clin J Sport Med 2018;28(6):e92–4.

Tibana R, Sousa N, Cunha G, Prestes J, Navalta J, Voltarelli F. Exertional Rhabdomyolysis after an Extreme Conditioning Competition: A Case Report. Sports 2018;6(2):40.

Mazzetti S, Douglass M, Yocum A, Harber M. Effect of Explosive versus Slow Contractions and Exercise Intensity on Energy Expenditure: Med Sci Sports Exerc 2007;39(8):1291–301.

González-Badillo JJ, Rodríguez-Rosell D, Sánchez-Medina L, Gorostiaga EM, Pareja-Blanco F. Maximal intended velocity training induces greater gains in bench press performance than deliberately slower half-velocity training. Eur J Sport Sci 2014;14(8):772–81.

Heredia Elvar JR, Peña García-Orea G. El entrenamiento de la fuerza para la mejora de la condición física y la salud. Roquetas de Mar, Almería: Círculo rojo; 2019.

Rodríguez-Rosell D, Yáñez-García JM, Torres-Torrelo J, Mora-Custodio R, Marques MC, González-Badillo JJ. Effort Index as a Novel Variable for Monitoring the Level of Effort During Resistance Exercises. J Strength Cond Res 2018;32(8):2139–53.

Publicado

2020-10-09

Edição

Seção

Ponto de Vista