Resposta barorreflexa e autonômica em dois protocolos de exercício isométrico equalizados em mulheres
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-0037.2025v27e99261Palavras-chave:
Sistema Nervoso Parassimpático, Barorreflexo, Exercício IsométricoResumo
Diferentes configurações de prescrição de séries, podem provocar diferentes respostas hemodinâmicas, barorreflexas e autonômicas. No entanto, a reatividade barorreflexa e autonômica a uma sessão de exercício isométrico (EI), equalizado pela razão impulso-repouso (I:R), em mulheres devem ser esclarecidas. Assim, investigamos as respostas autonômicas e barorreflexas em duas protocolos de EI em mulheres. Nove mulheres saudáveis (25 ± 3 anos) realizaram dois protocolos equalizados em I:R com 30% 1-RM: Configuração de série longa (LSC): 4 séries x 2min isométricos x 2min de descanso; Série curta (SSC): 16 séries x 30seg isométricos x 24seg de descanso. A pressão arterial e os intervalos cardíacos foram monitorizados por fotoplestimografia e eletrocardiograma antes, durante e após (imediatamente, 30 e 60 min) o exercício. Foram calculados os parâmetros no domínio do tempo e da frequência da variabilidade da frequência cardíaca e do ganho e eficácia do barorreflexo. Foi aplicada uma ANOVA de duas vias para medidas repetidas. Os protocolos provocaram uma redução no ganho barorreflexo, enquanto a redução do ganho do LSC durou mais tempo (30 e 60 minutos). Apenas o SSC diminuiu a RMSSD durante o exercício em comparação com o repouso (p < 0,05). SDNN aumentou durante o exercício no LSC (p<0,05). HF diminuiu apenas no SSC durante o exercício (p < 0,05), enquanto a relação LF/HF também aumentou apenas no SSC durante o exercício (p < 0,05). LSC provocou reduções mais prolongadas no ganho do barorreflexo, enquanto o protocolo SSC causou uma maior perturbação na modulação autonômica cardíaca.
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