Cuerpos disidentes, plataformización y vigilancia algorítmica
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n1104289Resumen
Atentas aos riscos e limites da cultura da conectividade (Van DIJCK, 2013), as contribuições desta Seção Temática inserem-se nesse debate ao problematizar como a plataformização da vida e os dispositivos algorítmicos atuam como ferramentas de controle, mas também como espaços de contestação. A Seção Temática é composta por seis (6) artigos de autoria de pessoas feministas de distintas áreas de conhecimento, como Antropologia, Comunicação Social, Artes Visuais, Educação e Serviço Social. Os artigos desta Seção Temática, inspirados em Michel Foucault (1979), investigam como os mecanismos de rastreamento de dados e os algoritmos presentes nas plataformas digitais moldam os dispositivos de sexualidade e gênero, especialmente no contexto do Sul Global, onde corpos racializados, generificados e dissidentes são submetidos a formas particulares de vigilância e controle.
Descargas
Citas
BRIA, Francesca; MOROZOV, Evgeny. A cidade inteligente: tecnologias urbanas e democracia. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
BRUNO, Fernanda Glória; BENTES, Anna Carolina Franco; FALTAY, Paulo. Economia psíquica dos algoritmos e laboratório de plataforma: mercado, ciência e modulação do comportamento. Revista Famecos, v. 26, n. 3, p. e33095-e33095, 2019.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
D'IGNAZIO, Catherine; KLEIN, Lauren F. Data feminism. MIT press, 2023.
FERREIRA, Guilherme Gomes; IRINEU, Bruna Andrade. Diversidade sexual e de gênero e marxismo. São Paulo: Cortez Editora, 2024.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Organização e tradução de Roberto Machado. 18 ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos IX: genealogia da ética, subjetividade e sexualidade. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.
IRINEU, Bruna Andrade. Construção de reputação digital no LinkedIn: sentidos do trabalho para pessoas LGBTQIAPN+ e o discurso corporativo da diversidade. Revista Estudos Feministas, [S. l.], v. 33, n. 1, 2025.
MOROZOV, Evgeny. Big tech. São Paulo: Ubu Editora, 2018.
MOTTER, Juliana. Lesbianidades, sapatonices e plataformas digitais no Brasil. Revista Estudos Feministas, [S. l.], v. 33, n. 1, 2025.
NATANSOHN, Graciela; MORALES, Susana. Apropiación de tecnologías digitales, límites y possibilidades. Revista Estudos Feministas, [S. l.], v. 33, n. 1, 2025.
PELÚCIO, Larissa; MOTTA, Eduarda Albrechete. Não-binariedade nos menstruapps - paradoxos entre visibilidade e vigilância queer. Revista Estudos Feministas, [S. l.], v. 33, n. 1, 2025.
PRECIADO, Paul B. Testo junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: n-1, 2018 (2008).
SAN MARTÍN, Felipe Rivas. Perfis queer e pós-vigilância. Revista Estudos Feministas, [S. l.], v. 33, n. 1, 2025.
SILVA, Mariah Rafaela; YORK, Sara. Vigilantismo e periferização smart: uma abordagem transfeminista. Revista Estudos Feministas, [S. l.], v. 33, n. 1, 2025.
SILVA, Mariah Rafaela. Orbitando Telas. Revista Sur, ed31, 2021.
VAN DIJCK, José. ‘You have one identity’: Performing the self on Facebook and LinkedIn. Media, culture & society, v. 35, n. 2, p. 199-215, 2013.
ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância. Editora Intrínseca, 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.


